O dólar à vista emendou o quinto pregão consecutivo de queda nesta terça-feira, 16 de setembro, e rompeu o piso de R$ 5,30, em meio à nova rodada de enfraquecimento global da moeda norte-americana. O real, que apresentou o melhor desempenho entre emergentes nas últimas sessões, teve ganhos mais modestos que outras divisas latino-americanas, como o peso chileno e o mexicano.
Moedas de países desenvolvidos foram as que mais se valorizaram, com o euro no maior nível em relação ao dólar em quatro anos. Termômetro do comportamento da moeda americana ante uma cesta de seis divisas fortes, em especial o euro, o índice Dollar Index (DXY) caiu mais de 0,60% e furou o piso de 97,000 pontos, com mínima a 96,556 pontos. O DXY recua mais de 1,20% em setembro e cai quase 11% no ano.
Por aqui, após mínima de R$ 5,2919, o dólar à vista encerrou o pregão em queda de 0,44%, cotado a R$ 5,2981 – novamente no menor valor de fechamento desde 6 de junho de 2024 (R$ 5,2508). A divisa acumula baixa de 2,54% nas últimas cinco sessões e recua 1,04% na semana, após encerrar a passada com perda de 1,08% e as anteriores em queda de 0,18% e 0,07%. Cede 2,28% em setembro.
Encerrou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto. Cai 14,27% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%. O Ibovespa – índice de referência da B3 –, pela terceira vez nas últimas quatro sessões, testou a marca dos 144 mil pontos na máxima do dia, voltando a renovar pico histórico. No melhor momento, foi aos 144 584,10 pontos e, ao fim, marcava alta de 0,36%, aos 144.061,74 pontos, saindo de mínima na abertura aos 143 546,58 pontos.
O giro financeiro feira subiu para R$ 21,5 bilhões. Avança 1,26% na semana, após ceder 0,26% na passada e ganhar 0,86% na anterior, a quinta consecutiva de desempenho positivo. Sobe 1,87% em setembro. Terminou julho com perdas de 4,17%, a maior desde dezembro (-4,28%). Avançou 6,28% em agosto. Tem alta de 19,77% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

