O dólar à vista apresentou alta moderada nesta segunda-feira, 22 de setembro, na contramão do comportamento predominante da moeda americana no exterior. Investidores adotaram uma postura cautelosa diante da possível escalada das tensões entre Estados Unidos e Brasil na véspera do discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Após operar ao redor dos R$ 5,33 nas últimas horas da sessão, o dólar à vista encerrou em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,3381. Foi o quarto pregão consecutivo de avanço da moeda americana, após o fechamento abaixo de R$ 5,30 no dia 16, véspera da superquarta. Lá fora, o índice DYX – que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – operou em baixa moderada ao longo do dia e girava ao redor dos 97,330 pontos no fim da tarde, perto da mínima da sessão, aos 97,309 pontos.
A divisa recuou 0,62% na semana passada, após encerrar a antecedente com perda de 1,08% e as anteriores em queda de 0,18% e 0,07%. Cede 1,55% em setembro. Encerrou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto. Cai 13,63% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.
O Ibovespa – índice de referência da B3 – fechou em baixa de 0,52%, aos 145.109,25 pontos, entre mínima de 144.117,01 e máxima de 145.863,86 pontos na sessão, correspondente ao nível de abertura. O giro financeiro foi a R$ 20,6 bilhões nesta segunda-feira.
Fechou a semana passada com ganho de 2,53%, após leve perda de 0,26% na anterior, o único recuo semanal na série que retroage a 4 de agosto. A referência da B3 sobe 2,61% em setembro. O Ibovespa terminou julho com perdas de 4,17%, a maior queda desde dezembro (-4,28%). Avançou 6,28% em agosto. Registra alta de 20,64% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

