Tribuna Ribeirão
Economia

Dólar sobe 0,34%
e fecha a R$ 5,31

Com mínima de R$ 5,3706 e máxima de R$ 5,4050, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,3906, avanço de 0,37%.

Após rondar a estabilidade ao longo da tarde, o dólar à vista ganhou fôlego na reta final dos negócios e encerrou o pregão desta quinta-feira, 18 de setembro, em alta moderada, perto do nível de R$ 5,32. O real, porém, perdeu menos que pares latino-americanos e moedas fortes.

A avaliação é que o provável aumento do diferencial de juros interno e externo nos próximos meses tende a impulsionar a divisa doméstica ou, no mínimo, limitar uma depreciação acentuada em caso de piora do cenário externo. Com mínima de R$ 5,2702, logo depois da abertura, e máxima de R$ 5,3201 no fim do dia, o dólar à vista fechou em alta de 0,34%, cotado a R$ 5,3191.

A superquarta trouxe sinais divergentes aqui e nos Estados Unidos. O Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou que a taxa Selic deve se manter em 15% até pelo menos o fim do ano, enquanto o Federal Reserve deixou a porta aberta para redução adicional de 50 pontos-base nos juros em 2025, após corte de 25 pontos-base.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY voltou a superar os 97,000 pontos e rondava os 97,400 pontos no fim da tarde, em alta de cerca de 0,55%. O Dollar Index recua ao redor de 0,20% na semana e cerca de 0,50% no mês.

A divisa acumula baixa de 0,65% na semana, após encerrar a passada com perda de 1,08% e as anteriores em queda de 0,18% e 0,07%. Cede 1,90% em setembro. Encerrou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto. Cai 13,93% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.

O Ibovespa – índice de referência da B3 – teve leve variação entre a mínima (144.993,21) e a máxima (145.726,41) da sessão, em que saiu de abertura aos 145.593,63 pontos.

Ao fim, marcava leve perda de 0,06%, aos 145.499,49 pontos, interrompendo série de renovação de máximas que se estendeu por três sessões. O giro financeiro foi a R$ 22,8 bilhões.

Avança 2,27% na semana, após ceder 0,26% na passada e ganhar 0,86% na anterior, a quinta consecutiva de desempenho positivo. Sobe 2,88% em setembro. Terminou julho com perdas de 4,17%, a maior desde dezembro (-4,28%). Avançou 6,28% em agosto. Tem alta de 20,96% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

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