Por: Adalberto Luque
A Polícia Civil instaurou mais um inquérito contra Elizabete Arrabaça, de 68 anos. É o quinto inquérito para investigar a participação da idosa em homicídios causados por envenenamento.
Elizabete é a principal suspeita de ter envenenado sua nora, Larissa Talle Leôncio Rodrigues, ocorrido em 22 de março deste ano, num apartamento no Jardim Botânico, zona Sul da cidade. O marido da vítima, o médico ortopedista Luiz Antônio Garnica, também é suspeito do homicídio. Ambos estão presos desde 6 de maio, quando após laudo indicar envenenamento por “chumbinho”.
No decorrer das investigações, a Polícia Civil passou a apurar a morte da filha de Elizabete, Nathalia Garnica, ocorrido em Pontal, no dia 9 de fevereiro. O corpo de Nathalia foi exumado e o resultado foi que ela também foi envenenada por “chumbinho”.

Algumas semanas depois, nova exumação, desta vez do cãozinho de Nathalia, uma fêmea de nome Babi. A cachorrinha estava sepultada no terreno da casa do pai de Larissa, no Ipiranga, zona Norte de Ribeirão Preto.
Nos dois casos, novos inquéritos foram instaurados. No mês passado a Polícia Civil também instaurou um inquérito para apurar o envenenamento de uma amiga de Elizabete, identificada apenas como Neusa.
Na última semana novo inquérito foi instaurado. O quinto em que Elizabete figura como suspeita de morte por envenenamento. A suposta vítima seria a aposentada Élide Guidi, morta há 9 anos. A exemplo de Nathalia e Larissa, ela era saudável e morreu subitamente.
Uma testemunha teria dito à polícia que esteve na casa de Élide um dia após sua morte e que Elizabete teria demonstrado interesse em procurar algo na cozinha. Soube-se também que Élide teria emprestado dinheiro para Elizabete.

O advogado Bruno Ribeiro, defensor de Elizabete, explicou que além da ação penal de Larissa, há inquéritos para apurar as mortes de Nathalia, da cachorrinha Babi, de Neusa e agora de Élide. Ele informou que, no caso de Nathália, o inquérito está em fase de oitiva de testemunha e análise dos dados de equipamentos eletrônicos.
Sobre Babi, o advogado explica que é aguardado laudo da análise do corpo do animal. Já em relação a Neusa, o inquérito aguarda cópia de prontuário médico, exames e oitiva de testemunhas.
Quanto ao quinto inquérito, o advogado explica que aguarda cópia do prontuário médico, exames e oitiva de testemunhas. “O caso Élide não foi instaurado o inquérito ainda, mas será. O delegado conseguiu um documento extraoficial que esse documento demonstra que a causa mortis da Élide, na verdade não a causa mortis, mas as consequências da morte, se assemelham às consequências de uma morte por envenenamento”, avalia.
De acordo com Ribeiro, no início da próxima semana o delegado deve instaurar esse inquérito e requisitar junto ao Instituto Médico Legal, Hospital das Clínicas e Universidade de São Paulo, para ver se há tecido que possa ser usado para exames.
O delegado responsável pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), José Carvalho de Araújo Júnior, confirmou que deve solicitar junto aos órgãos o tecido e, só caso o material não esteja mais disponível, é que vai cogitar a exumação do corpo de Élida.
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