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Em greve, servidores do Judiciário fazem Assembleia Regional

Ato será realizado na segunda-feira, 19 de maio, às 10 horas, em frente ao Fórum; categoria reivindica reposição inflacionaria no salário que totalizaria 25% (Divulgação)

Os servidores do Poder Judiciário em Ribeirão Preto realizam na próxima segunda-feira, 19 de maio, às 10 horas, uma Assembleia Regional em frente ao Fórum da cidade, localizado na Rua Alice Além Saadi, 1010, no bairro Ribeirânia, zona Leste da cidade.

Organizado pela Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris), o ato tem como objetivo unir ainda mais a categoria e mostrar para a população o descaso do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP) com os trabalhadores. No Estado, o Poder Judiciário tem cerca de 47 mil servidores entre ativos e inativos. Já em Ribeirão Preto eles totalizam 800 funcionários.

Segundo o presidente da Assojuris, Carlos Alberto Marcos, conhecido popularmente como Alemão, entre as reivindicações da categoria está a reposição das perdas inflacionárias pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos anos não concedida pelo TJ no total de 25%. Também reivindicam a readequação do valor do Auxílio Saúde da categoria e que seja oficializada a exigência de nível superior para o cargo de escrevente.

O presidente afirma que em relação a reposição salarial, o Tribunal de Justiça tem recebido recursos do Governo do Estado que viabiliza a concessão. Em 2020, por exemplo, o repasse foi de R$ 500 milhões. Já em 2021 de R$ 300 milhões.

Em relação a exigência de nível superior para o cargo de escrevente, ele argumenta que a escolaridade é fundamental em função das especificidades do trabalho. Segundo Alemão, atualmente 93% dos aprovados para o cargo nos concursos tem nível superior, apesar da não exigência oficial.

Em todo o estado a paralisação começou na quarta-feira (14), após ser aprovada por unanimidade em assembleia virtual realizada na noite de terça-feira (13). Com a paralisação por tempo indeterminado, os serviços prestados pelo TJ/SP podem sofrer atrasos ou interrupções. A categoria afirma que manterá a mobilização até que suas demandas sejam atendidas.

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