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Emprego formal despenca em agosto 

No acumulado de janeiro a novembro foram gerados no país 1.914.467 postos de trabalho (Marcelo Camargo/Ag.Br. )

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta segunda-feira, 2 de outubro, os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de agosto deste ano. A economia de Ribeirão Preto fechou o oitavo mês de 2023 com superávit de 596 empregos com carteira assinada, fruto de 12.065 admissões e 11.469 demissões.  
 
É a sexta alta do ano. Porém, houve retração de 50,13% na comparação com o saldo de 1.195 vagas criadas em julho, resultado de 11.396 contratações e 10.201 rescisões. São 599 postos de trabalho a menos. Em comparação com agosto do ano passado, quando o superávit foi de 1.416 trabalhadores contratados (12.439 admissões e 11.023 demissões), a retração é de 57,91%. São 820 vagas a menos.  
 
Sete meses Em oito meses, o superávit é de 5.619 novos postos de trabalho, fruto de 91.971 contratações e 86.352 rescisões. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 10.302 trabalhadores contratados, soma de 92.184 admissões e 81.882 demissões. O resultado de 2023 é 45,46% inferior. São 4.683 carteiras assinadas a menos.  
 
Os dados também são desfavoráveis quando se observa os doze últimos meses setembro do ano passado a agosto de 2023. Neste intervalo, Ribeirão Preto registrou 133.607 admissões contra 126.513 desligamentos, saldo positivo de 7.094 novas vagas formais, queda de 51,55% e 7.547 vagas a menos em relação ao superávit de 14.641 do período anterior setembro de 2021 a agosto de 2022, resultado de 135.199 contratações e 120.558 rescisões. 
 
Ano passado Neste ano, Ribeirão Preto registrou déficit de 388 vagas em janeiro e de 72 em maio e superávit de 1.504 em fevereiro, de 1.152 em março, de 1.263 em abril e de 369 em junho. A economia de Ribeirão Preto encerrou o ano passado com superávit de 11.777 novos empregos com carteira assinada, fruto de 133.820 admissões e 122.043 demissões. A queda chega a 18,21% na comparação com o saldo de 14.399 vagas abertas em 2021, resultado de 119.732 contratações e 105.333 rescisões.  
 
São 2.622 postos de trabalho a menos. O déficit de 2.341 vagas de dezembro foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. O melhor resultado do ano passado foi o de abril, com superávit de 2.011 empregos com carteira assinada em Ribeirão Preto. 
 
O saldo de 14.399 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões. Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.365 dispensas (90.482 contratações e 92.853 rescisões), a alta em 2021 chega a 708,8%, com 16.764 novas vagas criadas em doze meses.  
 
Ranking Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro do ano passado. Era a 19ª do país. Encerrou o período como o 638º município paulista com melhor saldo e o 5.551º do país.  
 
Cinco setores têm superávit  
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, as cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam agosto com superávit de vagas de emprego formal: comércio, serviços, construção civil, indústria e agropecuária.  
 
O comércio fechou agosto com saldo positivo de 130 postos de trabalho, fruto de 3.148 admissões e 3.018 demissões. Em oito meses, contratou 23.429 e dispensou 23.254, superávit de 175. No ano passado, contratou 35.869 e demitiu 32.906, superávit de 2.963.  
 
O setor de serviços registrou 6.869 contratações e 6.624 rescisões em agosto, saldo de 245 empregos formais. Nos oito primeiros meses, admitiu 53.225 e demitiu 49.160, superávit de 4.065. De 1º de janeiro a 31 de dezembro, contratou 76.469 e demitiu 68.986, saldo positivo de 7.483.  
 
A construção civil fechou agosto com superávit de 178 carteiras assinadas, fruto de 1.080 admissões e 902 demissões. Nos primeiros oito meses, contratou 7.366 e dispensou 6.783, superávit de 583. Entre janeiro e dezembro, contratou 10.467 e demitiu 10.528, déficit de 61 vagas.  
 
A indústria admitiu 931 trabalhadores e demitiu 899 em agosto, com saldo positivo de 32 empregos formais criados. Nos oito primeiros meses, admitiu 7.501 e demitiu 6.759 superávit de 742. No ano passado inteiro, contratou 10.601 e demitiu 9.205, superávit de 1.396.  
 
A agropecuária admitiu 37 funcionários e dispensou 26, saldo positivo de onze vagas a mais em agosto. Nos primeiros oito meses, contratou 450 e dispensou 396, superávit de 54. No ano passado, contratou 414 e demitiu 418, déficit de quatro empregos com carteira assinada.  

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