Tribuna Ribeirão
Economia

Emprego formal recua no ano

Marcelo Camargo/Ag.Br.
Economia de Ribeirão Preto fechou agosto com superávit de 262 empregos com carteira assinada, fruto de 12.695 admissões e 12.433 demissões


Ribeirão Preto registrou superávit de 262 vagas em agosto e de 5.553 em oiito meses deste ano, 15,12% abaixo das 6.542 do mesmo período de 2024 



O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de julho nesta segunda-feira, 29 de setembro. A economia de Ribeirão Preto voltou a ter superávit no oitavo mês do ano, o terceiro consecutivo, de 262 empregos com carteira assinada, fruto de 12.695 admissões e 12.433 demissões.

Os dados são revisados mensalmente.

Recuou 28,02% em comparação com o saldo de 364 vagas abertas em julho – fruto de 13.057 contratações e 12.693 rescisões –, 102 a menos. Despencou 78,26% em comparação com agosto de 2024, quando o superávit foi de 1.205 trabalhadores contratados – 13.543 admissões e 12.338 demissões.

São 943 vagas com carteira assinada a menos, indica o Ministério do Trabalho. 

Em fevereiro, obteve o melhor saldo desde as 2.732 novas vagas de novembro de 2020. Foram criados 2.461 novos postos (15.134 admissões e 12.673 demissões).

O pior resultado da década pertence a abril daquele ano, com déficit de 5.667 postos fechados. 

Em oito meses, acumula saldo positivo de 5.553 novas carteiras assinadas (107.183 contratações e 101.630 rescisões), 15,12% abaixo do superávit de 6.542 postos abertos no mesmo período do ano passado (104.339 admissões e 97.797 demissões), decréscimo de 989 vagas.

Em doze meses, a economia de Ribeirão Preto admitiu 154.912 trabalhadores e demitiu 149.160, superávit de 5.752 novas vagas. Fechou dezembro de 2024 com o pior resultado em pelos menos 15 anos, com déficit de 2.764 vagas, fruto de 9.232 contratações e 11.996 rescisões.

Terminou o ano passado com saldo positivo de 6.741 novas carteiras de trabalho assinadas (152.068 contratações e 145.327 rescisões), 10,60% acima do superávit de 6.095 empregos formais de 2023 (135.961 admissões e 129.866 demissões), 646 a mais.

Em 2024, a cidade de Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (844 vagas), fevereiro (1.951, melhor resultado do ano), março (1.144), abril (1.404), julho (591), agosto (1.205), setembro (1.178), outubro (652) e novembro (1.133), além de déficit em maio (-244), junho (-353) e dezembro (-2.803), segundo dados atualizados.

Em 2024 – No ano passado, o superávit de 6.741 novas vagas de Ribeirão Preto foi o 36º melhor resultado do país, atrás de 19 capitais de Estado. Ficou em nono no ranking paulista.

O melhor resultado nacional e estadual foi registrado em São Paulo (SP), de 154.070 empregos formais

Em 2022, o saldo foi de 11.763 trabalhadores contratados, resultado de 133.810 admissões e 122.047 demissões.

O resultado de 2023 é 48,18% inferior. São 5.668 carteiras assinadas a menos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. 


Marcelo Camargo/Ag.Br.
Economia de Ribeirão Preto fechou agosto com superávit de 262 empregos com carteira assinada, fruto de 12.695 admissões e 12.433 demissões

Quatro setores
fecham no ‘azul’ 


Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, quatro das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam agosto com superávit de vagas de emprego formal – serviços, construção, indústria e agropecuária. Apenas o comércio teve déficit. 

O comércio fechou agosto com saldo negativo de 18 postos de trabalho fechados, fruto de 3.431 admissões e 3.449 demissões. Nos primeiros oito meses, contratou 29.568 e demitiu 28.963, superávit de 605. No ano passado, contratou 44.250 e dispensou 41.414, superávit de 2.836. 

O setor de serviços registrou 7.130 contratações e 7.129 rescisões em agosto, superávit de apenas um emprego formal.

Em oito meses, contratou 60.009 e demitiu 56.491, superávit de 3.518. De janeiro a dezembro de 2024, contratou 83.912 e dispensou 81.243, superávit de 2.669.

A construção civil fechou agosto com superávit de 161 carteiras assinadas, fruto de 1.000 admissões e 839 demissões. Em oito meses, contratou 8.126 e demitiu 7.558, superávit de 568. De janeiro a dezembro, contratou 11.173 e dispensou 10.754, superávit de 419.

A indústria admitiu 1.089 trabalhadores e demitiu 976 em agosto, com saldo de 113 empregos formais abertos. Em oito meses, contratou 8.925 e demitiu 8.069, superávit de 856. Em 2024, contratou 11.965 e dispensou 11.269, superávit de 696.

A agropecuária admitiu 45 funcionários e dispensou outros 40, superávit de cinco postos a mais em agosto. Em oito meses, contratou 555 e demitiu 549, saldo positivo de apenas seis. No ano passado, contratou 768 e dispensou 647, superávit de 121.

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