Por Hugo Luque
O Comercial deu um importante passo rumo à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) na noite desta quinta-feira (30), quando o Conselho Deliberativo do clube se reuniu no Estádio Palma Travassos aprovou a proposta da Worldwide Soccer Academies (WWSA) para a transformação do Bafo em clube-empresa.
Os conselheiros alvinegros tinham na mesa duas propostas oficiais. A primeira, apresentada em fevereiro, como adiantou o Tribuna Ribeirão, foi feita pela Total Player, empresa dos irmãos e ex-jogadores Calucho e Paulo Jamelli. A ideia era investir cerca de R$ 98 milhões ao longo de dez anos no Leão do Norte, dentro e fora de campo.
A oferta que recebeu o apoio da maioria do Conselho, no entanto, foi a mais recente. Fundada e comandada pelo austríaco Markus Schruf – que trabalha há 25 anos na área de gerenciamento esportivo e foi responsável pela expansão de escolinhas ligadas à Internazionale de Milão, da Itália, em território nacional –, a WWSA, recebeu “luz verde” para continuar com o processo de negociação.
O próximo passo, agora, é a realização da “due diligence”, uma avaliação que passa por diversos pontos do clube, como dívidas e contratos. O mais recente deles, inclusive, deve ser oficializado em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, também na Joia.
O Comercial fechou um acordo de três anos com uma nova fornecedora de material esportivo. A italiana Kappa acertou parceria com o Leão que começa em janeiro de 2026 e vai até o final de 2028.
Até o momento, o Bafo oficializou apenas as renovações do técnico Roberval Davino e do volante Felipe Mian para o ano que vem. O goleiro Jeferson Reis também tem acerto e deve firmar o novo vínculo na quarta-feira da próxima semana, quando começa a pré-temporada de olho na Série A4 do Campeonato Paulista.

