Uma fiscalização da Vigilância Sanitária, realizada na manhã desta segunda-feira (25), terminou em confusão. A ação ocorreu no Mercado Municipal, o Mercadão, na rua São Sebastião, esquina com rua José Bonifácio, Centro de Ribeirão Preto.
Os agentes da Vigilância Sanitária foram fiscalizar o comércio de queijos meia cura, chamados de Canastra, por conta da falta de informações de procedência e a falta do número do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que fiscaliza o processo produtivo e dá garantia de qualidade do produto. O SIF é órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A loja fiscalizada é do pai do suplente de vereador de Ribeirão Preto e influenciador digital Hagara Espresola Ramos, conhecido por Hagara do Pão de Queijo, de 28 anos. Hagara é primeiro suplente de vereador, após concorrer pelo Partido Liberal e receber 2.066 votos no último pleito.
Ele teria chegado ao Mercadão no momento em que eram feitas as apreensões de dezenas de peças de queijo meia cura. O influenciador passou a transmitir os vídeos ao vivo de seu perfil em uma rede social.
Policiais militares e integrantes da Guarda Civil Metropolitana estavam no local. O vereador Danilo Scochi (MDB) esteve no local na tentativa de estabelecer um consenso entre os comerciantes e os fiscais, solicitando um prazo para que os produtos fossem regularizados. A conversa não evoluiu e Scochi foi embora.

Em suas redes sociais, Hagara afirma estar sendo perseguido alegando que a fiscalização aconteceu exclusivamente na loja de seu pai. O influenciador tem feito várias acusações contra políticos da cidade.
Enquanto transmitia ao vivo, Hagara foi informado que teria que ir para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), no Centro de Ribeirão Preto, para prestar depoimento. Ele foi acusado de desacato por funcionários públicos da Vigilância Sanitária.
Até a publicação da reportagem, Ramos ainda estava no mercadão. Ele afirmou que vai baixar todos os vídeos da fiscalização em seu perfil e que os vídeos serão usados para provar que não houve desacato.
PM e GCM acionadas
A Divisão de Vigilância Sanitária informou que a fiscalização de rotina tem como foco a manutenção da saúde pública e foi o que ocorreu nesta segunda-feira, no Mercadão Central de Ribeirão Preto, onde foi identificada a comercialização de queijos em situação irregular.

“No início do ano, após reuniões com os comerciantes do local e orientações para as devidas adequações identificadas, foi estabelecido prazo até 06 de agosto para a regularização das pendências — o que não foi cumprido por parte dos estabelecimentos notificados”, explicou a Vigilância Sanitária.
O órgão acrescentou que a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana foram acionadas após um comerciante tentar impedir o trabalho das equipes, desrespeitando e desacatando os servidores públicos. O caso seria encaminhado às autoridades competentes para as providências cabíveis.
“A Vigilância Sanitária reitera seu compromisso com a proteção da saúde pública e seguirá realizando fiscalizações para garantir a segurança dos alimentos e o cumprimento das normas vigentes. O balanço da ação será apresentado ao final do dia”, conclui a nota.
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