O ator Francisco Cuoco, um dos nomes mais importantes da história da teledramaturgia brasileira, morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein há cerca de 20 dias, tratando complicações de saúde relacionadas à idade avançada, incluindo uma infecção renal e um ferimento que infeccionou. A causa oficial da morte não foi divulgada até o momento.
Nascido na capital paulista em 29 de novembro de 1933, Cuoco iniciou sua carreira artística após abandonar o curso de Direito para ingressar na Escola de Arte Dramática Alfredo Mesquita. Sua trajetória profissional começou nos palcos, em 1955, e na televisão, dois anos depois.
Durante décadas de carreira, tornou-se um dos principais galãs da TV brasileira. Atuou em diversas emissoras, mas consolidou sua fama na Rede Globo, onde protagonizou novelas marcantes como Selva de Pedra (1972), Pecado Capital (1975) e O Astro (1977), esta última responsável por transformá-lo em símbolo do charme nacional nos anos 1970.
Além da TV, Cuoco teve passagens expressivas pelo teatro e pelo cinema, e recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, incluindo o Troféu Imprensa, o Prêmio APCA e o Arte Qualidade Brasil. Seu último trabalho na televisão foi na novela Salve-se Quem Puder, exibida em 2020. Em 2023, participou da série No Corre, do canal Multishow.
Nos últimos anos, enfrentava problemas de saúde e mobilidade. Em maio deste ano, foi revelado que o ator passava seus dias em casa, sob cuidados médicos, e com o apoio da irmã, Grácia Cuoco.
Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.
Com uma carreira marcada por personagens emblemáticos e atuação marcante, Francisco Cuoco deixa um legado definitivo na história da dramaturgia brasileira.