Tribuna Ribeirão
Política

Funaro fala de ‘pacto de silêncio’ com Joesley

O corretor Lúcio Bolonha Funaro citou em seu depoimen­to ter feito um “pacto de silêncio” com o empresário Joesley Batista do Grupo J&F, dono da JBS. O rompimento do compromisso firmado entre os dois, causado pela delação de Joesley, segundo Funaro, resultou na escolha pela colaboração premiada na qual aponta ilícitos praticados por in­tegrantes do PMDB da Câmara.

Em depoimento do seu acor­do juntado ao relatório da Polícia Federal sobre o “quadrilhão” do PMDB da Câmara, Funaro relata que os dois fizeram o pacto quan­do a Lava Jato começou a mirar nele e no ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba. O acordo, diz ele, previa que Joesley manteria sua família assistida enquanto durasse uma possível prisão.

De acordo com a PF, a pre­ocupação do acionista da JBS teria aumentado após Funaro ter sido alvo da operação Cati­linárias, em 15 de dezembro de 2015. Em reunião realizada três dias após a operação, Joesley te­ria proposto um contrato de R$ 100 milhões para oficializar as dívidas e dar tranquilidade ao agora delator.

Funaro narra que por conta desses pagamentos ficou tranqui­lo porque acreditava que o em­presário estava cumprindo o pac­to e iria honrar os compromissos com sua família. “Não passava pela cabeça do depoente que Jo­esley pudesse quebrar o pacto e delatar o depoente; Que essa sen­sação de segurança existia por conta dos pagamentos regulares feitos e por conta dos contatos feitos entre as duas famílias”, diz Funaro no depoimento.

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