Tribuna Ribeirão
Polícia

Gangue executa 5º ataque em um mês

A “gangue da marcha à ré” executou mais um ataque na madrugada desta quarta-fei­ra, 24 de outubro, a quinta ocorrência em cerca de um mês. Quatro homens parti­ciparam da ação, que durou dois minutos, no Jardim Irajá, na Zona Sul de Ribeirão Pre­to. Cinco estabelecimentos comerciais já foram furtados desta forma na cidade entre 23 de setembro e ontem, mas nenhum suspeito foi preso desde a “trégua” de oito me­ses – antes da atual onda de crimes, o último caso havia sido registrado em janeiro, no distrito de Bonfim Paulista, e duas pessoas foram detidas. Em 2018 já são sete ocorrên­cias, no mínimo, e o prejuízo já beira os R$ 200 mil.

Os quatro ladrões usa­ram um carro em marcha à ré para invadir e furtar a loja no Jardim Irajá, furtada pela quarta vez. O furto ocorreu por volta de 5h25 e foi regis­trado pelas câmeras de se­gurança do estabelecimento. As imagens mostram o mo­mento em que a porta é des­truída. Com o impacto, um balcão dentro do comércio é arrastado. Quatro homens usando blusas com capuz in­vadem o local. A quadrilha, então, recolhe todas as rou­pas que estão nas prateleiras e nos cabides.

Dois ladrões armados in­vadem o estoque e também furtam as peças que estão embaladas. Ninguém havia sido preso até o fechamento desta edição. Na madrugada de terça-feira (23), bandidos também usaram um veículo em marcha à ré para furtar uma loja de skates no Ade­lino Simioni, na Zona Nor­te. O comerciante Fernando Juruna estima prejuízo de R$ 25 mil. Ele diz que falta poli­ciamento. Também mantém um projeto social esportivo no bairro que atende jovens carentes.

Ousada, a “gangue da marcha à ré” ataca com mais frequência na Zona Sul de Ri­beirão Preto. Entre 23 e 30 de setembro foram três ataques na região do Boulevard. O mais recente ocorreu contra uma loja de roupas e aces­sórios na avenida Senador César Vergueiro, no Jardim Irajá. O bando tem levado pânico aos comerciantes. Se­gundo a Secretaria de Segu­rança Pública do Estado de São Paulo, na área do 4º Dis­trito Policial, na Zona Sul, fo­ram registradas neste ano, de janeiro a agosto, 1.047 ocor­rências de furtos, média de 130 por mês e mais de quatro por dia, além de 281 roubos – média mensal de 35 e diária superior a um caso.

Os casos são investigados pelo 4º DP. Para a Polícia Ci­vil, a mesma forma de atuação dos ladrões na região e o alvo dos crimes – lojas de roupas de grife – reforçam a suspeita de que os furtos são cometi­dos pelo mesmo grupo. Em nota, a Polícia Militar infor­mou que tem “prioridade em realizar o patrulhamento preventivo de forma proativa para garantir segurança da comunidade, especialmente contra os crimes de furto e roubo a residências e estabe­lecimentos comerciais”.

Para isso, a PM realiza “planejamento e análise ge­ocriminal”, direcionando os pontos de patrulhamento es­tratégico e de estacionamen­to das viaturas, com o obje­tivo de proporcionar mais segurança à sociedade. Após o último ataque na Zona Sul, a Polícia Militar informou que “o policiamento foi in­tensificado, especialmente pelo bairro Jardim Irajá e Santa Cruz, através do poli­ciamento de radiopatrulha e policiamento com motoci­cletas (Rocam). Orientamos à população para que ao avis­tarem pessoas ou carros em atitude suspeita, denuncie através do telefone 190 e 181”, diz o comunicado.

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