Por: Adalberto Luque
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Emerson Pereira da Silva há 32 anos de prisão pela morte do policial militar Dariê Tremura, ocorrido em 12 de fevereiro de 2024, durante uma tentativa de assalto.
Silva foi preso em Londrina (PR), em dezembro do ano passado. Ele foi filmado durante a troca de tiros e depois fugindo pelas ruas do Centro de Ribeirão Preto. Foi atingido por disparos feitos pelo enteado de Tremura, Rafael Bernardes Farias.
Na fuga, ele abandonou uma camiseta branca, manchada de sangue, por conta do ferimento que sofreu. Ele foi filmado correndo, desta vez com uma camiseta preta.
A camiseta branca foi recuperada e o DNA do tecido foi colhido. Após a prisão de Silva, a Polícia Civil solicitou exame com material genético do suspeito, que comprovou ser dele o sangue na camiseta, apesar de negar sua participação.
Além disso, o homem teria dado entrada em um hospital em Londrina cerca de nove horas depois de ser ferido no assalto. O hospital que o atendeu cuidou de um disparo nas costas do homem.
A condenação ocorreu em primeira instância. A reportagem não conseguiu contato com o advogado do condenado.
Entenda o caso
Na manhã de 12 de fevereiro, O PM aposentado Dariê Alves Tremura e seu enteado Rafael Bernardes Farias recolhiam um malote em um posto de recarga de cartões do transporte coletivo, na Rua Tibiriçá, quase esquina com Rua Américo Brasiliense, Centro de Ribeirão Preto.
Por volta de 08h10, pelo menos três homens tentaram roubar o malote, que tinha R$ 23 mil. Farias, ao ver o assaltante rendendo o padrasto, teria reagido e houve intensa troca de tiros. Um homem de macacão verde disparou várias vezes contra Tremura e Farias e roubou a arma do PM aposentado. Outro homem também teria disparado e foi ferido por Farias.
Um dos assaltantes fugiu na direção da Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto. O outro, ferido na troca de tiro, fugiu em direção à Rua São Sebastião. O terceiro subiu na moto, avançou pela praça em frente ao local e tomou rumo ignorado.
Câmeras de segurança mostraram que ele voltou para a Rua São Sebastião, para apanhar o comparsa que fugiu correndo. Esse homem já havia trocado de camisa, deixando a que tinha sangue jogada na rua.
Depois eles seguiram em direção ao Mercado Municipal e, de lá, tomaram rumo ignorado. Na ocasião, em entrevista, o delegado responsável pelas investigações, Targino Donizete Osório, levantou a possibilidade de os criminosos serem de fora, pois não foram reconhecidos em registros fotográficos criminais ou por informantes.
Farias, enteado de Tremura, ficou vários dias internado, mas se recuperou. Na madrugada seguinte ao crime, a Polícia Militar prendeu um homem em Serrana. Ele foi interrogado e liberado. A Polícia agora quer identificar e localizar os outros dois homens que participaram da morte de Tremura.
A Polícia Civil, no curso das investigações, confirmou que o suspeito passou por atendimento médico em um hospital de Londrina (PR), distante 466 km de Ribeirão Preto, no mesmo dia do crime.
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