Tribuna Ribeirão
Geral

Homem ganha 15,8% 
a mais do que mulher

As mulheres ainda recebem menos do que menos do que os homens no mercado de trabalho  (Agência Brasil)

Pesquisa do IBGE mostra que desigualdade caiu em 2023 em relação ao ano anterior 



Bruno de Freitas Moura 


Agência Brasil



Os homens recebiam, em 2023, um salário médio 15,8% maior que o das mulheres. Enquanto a remuneração deles era R$ 3.993,26, a delas R$ 3.449,00, uma diferença de R$ 544,26 por mês. Vista sob outro ângulo, essa desigualdade significa que o salário médio das mulheres representava 86,4% da remuneração dos homens.

A constatação faz parte do levantamento Estatísticas do Cadastro Central de Empresas, divulgado nesta quinta-feira, 13 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mais recentes são de 2023. Nos últimos dois anos do levantamento, a diferença no salário de homens e mulheres diminuiu. Em 2022, eles ganhavam 17% a mais.

Empresas e organizações – Para chegar aos números, o IBGE consolidada informações de empresas e instituições que tenham Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), ou seja, órgãos da administração pública e entidades sem fins lucrativos também entram no universo de dados.

O levantamento aponta que o Brasil tinha dez milhões de empresas e organizações formais ativas, expansão de 6,3% na comparação com 2022, sendo que sete milhões de empresas não tinham pessoal assalariado. As empresas e organizações ocupavam 66 milhões de pessoas ao fim de 2023, alta de 5,1% em relação ao ano anterior.

Do grupo de ocupados, 79,8% (52,6 milhões) eram assalariados. Os demais 13,3 milhões estavam na condição de sócios e proprietários.

Em 2023, o salário médio era R$ 3.745,45, elevação de 2% na comparação com 2022. Os dados do IBGE não mostram diferença de salário entre homens e mulheres especificamente na mesma função, e sim no total de rendimentos pago por empresas e organizações.

Apesar de formarem 54,5% dos assalariados, os homens recebiam 58,1% da massa salarial. Já as mulheres (45,5% dos assalariados) recebiam 41,9% do total da renda.

Ao analisar as atividades econômicas, o IBGE aponta que praticamente um em cada cinco homens (19,4%) trabalha na indústria de transformação.

Em seguida, figuram os ramos do comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (18,8%); e administração pública, defesa e seguridade social (13%). 

Já no universo das mulheres, um quinto delas (19,9%) trabalha na administração pública, defesa e seguridade social.

Na sequência aparecem os segmentos do comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (18,2%) e saúde humana e serviços sociais (11,1%).

Ao detalhar o perfil atividades, a que tem maior percentual masculino é a construção, na qual 87,4% dos assalariados são homens. Em seguida surgem indústrias extrativas (83,1%) e transporte, armazenagem e correio (81,3%).

Já a atividade com maior participação feminina é a de saúde humana e serviços sociais. De cada quatro trabalhadores desse setor, três (75%) são mulheres, superando a educação (67,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (57,5%) e alojamento e alimentação (57,2%).

O IBGE fez diferenciação também entre quem tinha ou não nível superior.

O levantamento aponta que 76,4% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior. Os que tinham formação universitária receberam, em média, salário mensal de R$ 7.489,16, o que representava três vezes o rendimento das pessoas sem nível superior (R$ 2.587,52).

A atividade que mais tinha assalariado com ensino superior era o ramo da educação (65,5%).

De cada 100 pessoas, 65 tinham diploma universitário. Em seguida, aparecem atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (59,9%) e organismos internacionais (57,4%). Já no ramo de alojamento e alimentação, 96,1% dos assalariados não tinham ensino superior. Na agropecuária eram 93,8% sem se formar na faculdade.

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