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Irmão de Marlon Couto também é investigado por desaparecimento de empresário

Irmão do principal suspeito foragido é investigado (Arquivo pessoal)

A Polícia Civil de Cravinhos ampliou o escopo das investigações sobre o desaparecimento do empresário Nelson Francisco Carreira Filho, de 43 anos, e agora apura também o possível envolvimento de Murilo Couto Paula, irmão do principal suspeito do crime, Marlon Couto Paula.

Imagens de câmeras de segurança registraram Murilo dirigindo o carro de Marlon na Rodovia Anhanguera no dia 16 de maio, data em que Nelson desapareceu. Segundo os investigadores, ele teria pago R$ 1,5 mil por um serviço de dedetização na empresa do irmão. A suspeita é de que a ação tenha servido para esvaziar o prédio e criar condições para uma emboscada.

Murilo Couto flagrado no pedágio de Sales de Oliveira (Reprodução)

Segundo o delegado responsável pelo caso, Heitor Moreira Assis, , Murilo se identificou como Marlon ao assinar o documento do serviço e realizou o pagamento pessoalmente. Embora a dedetização tenha ocorrido à noite, os funcionários foram dispensados durante todo o dia.

Nelson saiu da cidade de São Paulo para uma reunião de negócios em Cravinhos e não foi mais visto. Marlon está foragido, mas confessou o assassinato por meio de uma carta enviada à polícia. No documento, ele afirma ter atirado em Nelson e ocultado o corpo no Rio Pardo, em Miguelópolis (SP). O corpo ainda não foi localizado.

 

O empresário Nelson Carreira Filho desaparecido desde de 16 de maio passado (Arquivo pessoal)

Envolvimento de outras pessoas

Três pessoas já foram presas temporariamente. Entre elas, Tadeu Almeida Silva, gerente da fábrica de suplementos de Marlon, que se entregou dias após o crime. Em depoimento, Tadeu confessou ter ajudado a ocultar o corpo, dirigido o carro da vítima até a zona norte de São Paulo, e participado da embalagem do corpo em lonas antes do transporte até o interior.

A esposa de Marlon, Marcela Silva de Almeida, também se apresentou à polícia e está presa. As investigações apontam que ela teria acompanhado o marido até São Paulo no dia seguinte ao assassinato para oferecer apoio à família da vítima.

Outro envolvido, Felipe Miranda, suspeito de auxiliar no transporte e descarte do corpo, foi capturado em Uberlândia (MG).

Empresa sob investigação paralela

Além das acusações relacionadas ao homicídio, a empresa de suplementos alimentares administrada por Marlon é alvo de um segundo inquérito. A Polícia Civil investiga a comercialização de produtos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e possíveis crimes de falsificação de alimentos e medicamentos, além de suspeitas de formação de quadrilha.

O inquérito deve ser concluído nos próximos dias, com possibilidade de novos pedidos de prisão preventiva.

O caso está em fase de investigação. Todas as pessoas citadas têm o direito à presunção de inocência até decisão judicial definitiva.

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