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Maioria dos deputados da região votou para dificultar processos criminais contra eles mesmos

Como votaram os deputados da região Não Baleia Rossi (MDB) Arlindo Chinaglia (PT) Sim Arnaldo Jardim (Cidadania) Adilson Barroso (PL) Marco Feliciano (PL)

A ‘PEC da Blindagem’, como ficou conhecida, amplia o Foro privilegiado para os deputados e dificulta a instauração de processos; Baleia e Chinaglia votaram contra

Dos cinco deputados federais da região de Ribeirão Preto, três votaram a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Blindagem que quer dificultar a abertura de processos criminais e prisões contra senadores e deputados.

A proposta foi aprovada na noite de terça-feira, 16 de setembro, pela Câmara dos Deputados em dois turnos. O primeiro com 353 votos a favor e 134 votos contra e no segundo com 344 favoráveis e 133 contrários.

Da região votaram a favor da PEC, os deputados Marcos Feliciano (PL) de Orlândia, Arnaldo Jardim (Cidadania) de Altinópolis e Adilson Barroso (PL) de Barrinha. Já Baleia Rossi (MDB) de Ribeirão Preto e Arlindo Chinaglia de Serra Azul votaram contra a proposta.

A PEC da Blindagem também quer restringir a prisão em flagrante de parlamentares. Ela prevê a necessidade de permissão do Poder Legislativo para abertura de ações penais. De acordo com a proposta, o Legislativo teria o período máximo de 90 dias para analisar pedidos de prisões e a abertura de processos criminais.

A proposta estabelece ainda que parlamentares só poderão ser alvo de medidas cautelares expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STP), e não por instâncias inferiores da Justiça.
Também amplia o foro privilegiado e passa a incluir também os presidentes de partidos com representação no Congresso Nacional.

Com isso, eles passam a ser julgados diretamente no Supremo Tribunal Federal, assim como já ocorre com presidente e vice da República, ministros do STF, PGR, deputados e senadores.
O foro privilegiado é um mecanismo Constitucional que faz com que algumas autoridades tenham o direito de ser julgadas por crimes comuns, ou de responsabilidade, em tribunais ou em Casas Legislativas.

A aprovação da PEC foi resultado de acordo articulado pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) para encerrar um motim de deputados da oposição contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), defendeu o texto como uma medida de proteção ao mandato. Agora o texto seguirá para votação pelo Senado Federal.

Como votaram os deputados da região

Não
Baleia Rossi (MDB)
Arlindo Chinaglia (PT)

Sim
Arnaldo Jardim (Cidadania)
Adilson Barroso (PL)
Marco Feliciano (PL)

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