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Mais de 12 mil afastamentos por doenças respiratórias são registrados em 2025

Dados da VR revelam que os trabalhadores chegam a ficar até 34 dias afastados por essas doenças, totalizando mais de 163 mil horas não trabalhadas (Reprodução/Redes Sociais)

A alta incidência de doenças respiratórias — tais como gripes, resfriados e até Covid-19 – tem afetado significativamente o mercado de trabalho no Brasil. O alerta é da VR, ecossistema de soluções para trabalhadores e empregadores, que tem percebido neste período mais frio do ano um aumento na entrega atestados médicos em seu serviço de registro de jornada. O primeiro semestre de 2025 já traz um cenário preocupante para os empregadores: foram 12.985 afastamentos, resultando em 20.445 dias de ausência e 163.560 horas não trabalhadas, segundo os números obtidos com base em cerca de 31 mil empresas e mais de 1,3 milhão de trabalhadores em todo o país.  

Para se ter uma ideia, no mesmo período de 2024, os afastamentos são menos da metade, com 4.229 atestados relacionados a essas doenças, o que revela um aumento de 207% nos adoecimentos na comparação com o primeiro semestre de 2025.   

O mês de junho acumula o maior número de atestados no primeiro semestre, com 3.537 casos. Ao todo, de janeiro a junho, foram notificados 4.821 afastamentos por influenza3.545 por nasofaringite aguda (resfriado comum) e 2.125 por sinusite.  Esses dados indicam que, apesar da redução em alguns quadros, a tendência geral aponta para um cenário de alta incidência de doenças respiratórias neste primeiro semestre de 2025. 

Setores e regiões com mais impacto 

Ao analisar a distribuição dos casos por setor, observa-se que Construção e Imobiliárias concentram 18% dos afastamentos, seguido por Consultorias (16%). Os ramos de Comércio e Varejo (14%) e Saúde (10%) aparecem logo atrás, enquanto o segmento de Indústria tem 8% e Restaurantes e Bares aparece com 4% dos casos.

De todos os afastamentos por doenças respiratórias no país, no recorte por estado, São Paulo lidera com 31%, seguido por Minas Gerais (10%) e Paraná (8%). Do total de empresas analisadas, mais de 90% são micro e pequenas, justamente as mais sensíveis ao impacto dessas ausências. Com estruturas enxutas, muitas delas não conseguem realocar funcionários ou absorver os custos gerados por contratações temporárias e queda de produtividade.

“A ausência de um único colaborador pode impactar significativamente o desempenho do pequeno negócio. Por isso, plataformas de gestão como o SuperPortal da VR facilitam a vida do empreendedor, pois centralizam o controle de ponto digital, turnos, jornadas e escalas em um único ambiente, sem custos extras. Essas ferramentas ajudam a enfrentar as mudanças e os imprevistos do dia a dia empresarial”, afirma Renato Teixeira, diretor-executivo de Negócios Pessoa Jurídica da VR.

 

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