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‘Maníaco do capacete’ vai a júri popular em RP

Homem é acusado da morte do namorado de sua ex-mulher com golpes de capacete

Réu por espancamento com golpes de capacete que resultou na morte de outro homem vai a júri popular (Foto0: Reprodução)

Por: Adalberto Luque

Daniel Valeriano de Brito, de 39 anos, que ficou conhecido como o ‘maníaco do capacete’ vai a júri popular pela morte de Francisco Machado Fortuna, de 43 anos. O crime ocorreu na rua Raphael de Lucca, Parque Industrial Avelino Alves Palma, zona Norte da cidade, no dia 31 de outubro do ano passado.

Francisco era namorado da ex-mulher de Brito. Ele foi violentamente espancado com golpes de capacete. Imagens de câmeras de segurança mostraram que o homem havia acabado de chegar em casa quando Brito se aproximou e iniciou a agressão.

Fortuna foi violentamente espancado por três minutos. Ele caiu desmaiado, mas as agressões continuaram, com golpes violentos com o capacete de motociclista, chutes, socos e até tentativa de estrangulamento.

O homem, que trabalhava em uma pizzaria, ficou 21 dias internados no Hospital das Clínicas – Unidade de Emergência, mas não resistiu aos ferimentos. O promotor do caso, Eliseu Berardo, denunciou Brito por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Fortuna foi cruelmente espancado com golpes de capacete, chutes e socos, desferidos pelo ex-marido de sua namorada (Foto: Reprodução)

Berardo espera que o réu seja condenado à pena máxima, de 30 anos de reclusão. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do réu.

Histórico

Brito já teria agredido um policial civil com seu capacete, ao ser reprovado no exame da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para conduzir motos.

No dia 31 de maio de 2007, Brito, então com 22 anos, havia acabado de ser reprovado no exame de CNH. Inconformado e alterado, usou o capacete de motociclista para agredir um investigador que fez sua avaliação de indicou sua reprovação.

Brito foi preso dois meses depois do crime no estado de Pernambuco (Foto: Redes Sociais)

Naquela época, os examinadores eram da Polícia Civil. Daniel chegou a ser preso e levado para o 4º Distrito Policial (DP), no Jardim América. Prestou depoimento e foi liberado. O delegado responsável pela ocorrência na época, disse à imprensa que ele já havia tido passagem por tentativa de homicídio. O investigador agredido por Brito teve sangramento na cabeça, recebeu atendimento médico e se recuperou.

Relembre o caso

Brito havia saído da cadeia meses antes do crime. Estava inconformado com o novo relacionamento da ex-mulher. Ela tinha medida protetiva contra o ex-marido. Inconformado, atacou, na noite de 31 de outubro do ano passado, Francisco Machado Fortuna.

Ele chegava em casa depois de trabalhar durante a noite em uma pizzaria. Assim que parou a moto, Brito se aproximou e iniciou a brutal agressão. Depois de três minutos espancando a vítima, o homem foi embora.

Fortuna foi levado para o HC-UE, em estado gravíssimo. Perdeu todos os dentes da boca e corria o risco de ter sequelas pelas agressões. Morreu após 21 dias de internação.

Se condenado, Brito (esq.) pode pegar até 30 anos de prisão pela morte de Fortuna (dir.); crime ocorreu em outubro de 2024 (Fotos: Redes Sociais)

O agressor fugiu e só foi preso cerca de dois meses depois do crime. Estava escondido na zona Rural de Petrolina (PE). Ele já havia sido condenado por duas tentativas de homicídio, em 2004 e 2010. Na segunda, terminou de cumprir a pena meses antes de matar Fortunato.

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