Tribuna Ribeirão
Esportes

MP apreende veículos de luxo e obra de arte em casa de Ronaldinho em Porto Alegre

Por Lucas Rivas, especial para a AE

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) cumpriu mandado de busca e apreensão de bens nesta quarta-feira em uma das residências do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, no bairro Cavalhada, na zona sul de Porto Alegre. No imóvel foram recolhidos três veículos e mais uma obra de arte. As duas BMW e o Mercedes-Benz estão avaliadas, preliminarmente, em R$ 200 mil. O quadro pode valer até US$ 20 mil (R$ 75 mil).

A identidade do artista ainda não foi revelada. A ação foi coordenada pela Promotoria de Meio Ambiente de Porto Alegre. “Nós fomos cumprir um mandado de busca e apreensão de veículos e objetos de luxo, que foi autorizado pelo juiz da 1.ª Vara Cível da Restinga, tendo em vista uma dívida bastante vultosa do senhor Roberto de Assis Moreira e do Instituto Ronaldinho Gaúcho”, ressaltou a promotora Ana Marchesan.

A ofensiva teve como objetivo reaver valores da família Assis Moreira, uma vez que Ronaldinho Gaúcho, Assis, o irmão dele, e a empresa Reno Construções e Incorporações foram condenados por crime ambiental pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro na Orla do Guaíba, considerada área de preservação ambiental. A sentença transitou em julgado em fevereiro de 2015. Como os réus não foram localizados, eles foram intimados por edital em 2017. O valor das multas e da indenização chega a R$ 8,5 milhões.

No início do mês, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou a apreensão dos passaportes de Ronaldinho Gaúcho e de Assis devido ao não pagamento da dívida por dano ambiental em Porto Alegre. A decisão atende a um pedido do Ministério Público. Segundo sentença do desembargador Newton Fabrício, os réus foram omissos durante o processo e sempre se recusaram a receber intimações.

Na ocasião, o magistrado ainda cita que só foi possível intimar os irmãos quando um oficial de justiça foi até a Assembleia Legislativa durante depoimento de Roberto Assis na CPI do Instituto Ronaldinho. “Apesar de fotografados rotineiramente, em diferentes lugares do mundo, corroborando o trânsito internacional intenso mediante a juntada de Certidões de Movimentos Migratórios, os recorrentes, curiosamente, em seu país de origem, possuem paradeiro incerto e/ou não sabido”, afirmou o desembargador na decisão.

A reportagem tentou contato com os advogados da família Assis Moreira, mas não obteve êxito.

Postagens relacionadas

‘Devemos chegar para brigar’, afirma Tales Leonardo sobre chances de título na Copa Paulista

Redação 1

Botafogo passa pelo CRB e emplaca terceira vitória na Série B

Redação 8

Gustavo Henrique vê renovação encaminhada, mas quer valorização no Santos

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com