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Mulher absolvida por morte de marido volta ao banco dos réus

Tribunal do Júri vai apreciar recurso do Ministério Público que recorreu após Ana Cláudia Batista ser absolvida em março de 2022

Leandro (dir) e Ana Cláudia eram sócios de um salão de cabeleireiro e MP acredita que ela tenha mandado matar o marido por seguro de vida (Fotos: Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

Começou nesta segunda-feira, 24 de novembro, na 2ª Vara Criminal do Fórum de Ribeirão Preto, o novo julgamento de Ana Cláudia Batista. ela é acusada de planejar a morte do marido, Leandro Henrique Batista, para receber um seguro de vida, à época avaliado em R$ 725 mil. O juiz do caso será José Roberto Bernardi Liberal.

Além de Ana Cláudia, Eder da Silva Resende também será julgado. Ele é apontado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) como executor do crime. O MP afirma que ele teria recebido R$ 80 mil para matar Leandro.

O homem foi preso preventivamente em 2019, mas a exemplo de Ana Cláudia, foi absolvido. O julgamento dele ocorreu em maio de 2022 e após a decisão dos jurados, por 4 votos a 2, foi colocado em liberdade. Ele sempre negou participação no crime e a defesa afirma que não conhecia a mulher.

Já Ana Cláudia foi absolvida em júri realizado em 14 de março de 2022. Ela ficou presa mais de dois anos e meio e, após a absolvição, também saiu em liberdade.

O MP, todavia, recorreu e o TJSP determinou a realização de um novo júri. Sua defesa citou que ela poderia ter recorrido desta decisão, mas optou por não o fazer por acreditar na Justiça e na sabedoria dos jurados, que vão reconhecer novamente sua inocência. O TJSP também unificou os dois julgamentos.

Entenda o caso

Leandro Henrique Batista era dono de um salão de cabeleireiro em Ribeirão Preto, em sociedade com a mulher. Ele foi morto aos 35 anos, em 16 de fevereiro de 2018, alvejado com vários tiros em frente a uma casa do Jardim Monte Carlo, zona Oeste de Ribeirão Preto.

Ele morava com Ana Cláudia e os cinco filhos em Dumont, região metropolitana. A esposa disse que desconhecia as razões do crime e que Leandro saiu de casa após receber o telefonema de um suposto interessado em alugar a casa em Ribeirão Preto. No decorrer das investigações, ela passou a ser considerada suspeita da morte do empresário para receber um seguro de R$ 725 mil. A reportagem não conseguiu contato com o defensor de Eder.

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