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Mulher de Cunha é condenada pelo TRF-4

A mulher do ex-deputado Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, foi condenada a dois anos e 6 meses pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no âmbito da Operação Lava Jato. Acusada de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, ela havia sido ab­solvida pelo juiz federal Sérgio Moro, em julgamento de pri­meira instância. A pena deverá ser cumprida em regime inicial aberto, substituída por restriti­vas de direitos.

A 8ª Turma absolveu Cláu­dia do crime de lavagem de dinheiro e, diante de sua absol­vição e ausente demonstração inequívoca de que os valores constantes na conta Kopek são frutos de ilícitos perpetrados anteriormente, foi determina­da a liberação do confisco so­bre a sua conta. A pena deverá ser cumprida em regime inicial aberto, substituída por restriti­vas de direitos.

Por não ter sido condenada por unanimidade, Cláudia ain­da tem direito a dois recursos (embargos infringentes e de de­claração) em liberdade, segundo súmula da Corte e entendimen­to atual do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinam a execução da pena só após exauridos todos os apelos em segunda instância.

Na mesma ação, o TRF-4 fi­xou pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias para o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada, e de 16 anos, 3 meses e 6 dias para João Augusto Henri­ques, apontado como operador do MDB.

A Procuradoria da Repúbli­ca apontou na denúncia contra Cláudia que a elevada quantia abrigada na conta secreta na Suíça lhe garantia uma vida de esplendor no exterior. O rastre­amento de seu cartão de crédi­to revelou gastos com roupas de grife, sapatos e despesas em restaurante suntuosos de Paris, Roma e Lisboa.

Esta ação teve origem em contrato de aquisição pela Pe­trobras dos direitos de participa­ção na exploração de campo de petróleo na República do Benin, país africano, da Compagnie Be­ninoise des Hydrocarbures Sarl – CBH. O negócio teria envol­vido o pagamento de propina a Cunha de cerca de 1,3 milhão de francos suíços, correspondentes a cerca de US$ 1,5 milhão.

Segundo o Ministério Públi­co Federal, parcela da propina recebida por Eduardo Cunha no contrato de Benin teria sido re­passada à conta secreta na Suíça denominada de Kopek, titulari­zada por Cláudia.

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