A temporada de concertos dos grupos musicais do Projeto Guri já começou. Entre orquestras e bandas sinfônicas, cameratas, corais, big bands, grupos de choro, percussão e música instrumental brasileira, ao todo são 29 grupos mantidos pelo programa de educação musical da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Santa Marcelina Cultura.
Nesta semana, a Orquestra Sinfônica do Guri Ribeirão Preto faz mais dois concertos – de um total de seis até dezembro. Nesta terça-feira, 24 de junho, toca em Sertãozinho, no Teatro Municipal Professora Olympia Faria de Aguiar Adami (rua Washington Luiz nº 1.131, Jardim Sumaré), às 19 horas.
No sábado (28), se apresenta em Ribeirão Preto, na Sala de Concertos da Tulha, no Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (DM-FFCLRP/USP), na rua Olivier Toni , s/nº, no campus da USP, às 10h30. A entrada é gratuita nos dois eventos.
Sob a regência do maestro convidado Vitor Zafer, músico natural de Ribeirão Preto e premiado no Festival Cannes Lions, em 2023, pela criação sonora de Notas de Respeito da produtora Pingado Áudio, a orquestra interpreta obras do norte-americano Rossano Galante (Genesis), do francês Georges Bizet (1838-1875, Suíte nº2 L’Arlésienne) e do russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893, a introdução do balé O Lago dos Cisnes). Completa o repertório uma composição do brasileiro Alexandre Travassos (Salmodia).
A Orquestra Sinfônica do Guri tem os patrocínios Diamante de CTG Brasil, Ouro de Arteris e a parceria da prefeitura de Ribeirão Preto. É um dos 29 grupos musicais no estado e no ano em que o programa completa 30 anos, serão 174 apresentações em cerca de 100 municípios paulistas até dezembro. Todos com entrada gratuita. As formações dos grupos são as mais diversas, seja de instrumento ou canto coral. A programação completa está disponível no site.
A Orquestra sinfônica é a mais complexa formação instrumental da música ocidental. Em suas fileiras, ela combina naipes de diferentes famílias – cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), madeiras (flauta, clarinete, fagote e oboé), metais (trompa, trompete, tuba e trombone) e percussão. Sua forma, porém, é flexível, e pode mudar de acordo com o repertório.
É comum que orquestras alterem sua formação ao longo de um concerto, atendendo a exigências de cada peça, podendo adicionar ou suprimir instrumentos ou até seções inteiras. Criada em 2023, a Orquestra é formada por músicos da região de Ribeirão Preto.
Contempla violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, clarinete, trompa, trompete, trombone e percussão. Em 2023, foi regida por Reginaldo Thimóteo e Silvia Berg; e em 2025, por Lincoln Mendes e José Matsumoto. Em 2025, destaque para o estudo da obra Farandole (L’Arlesiene), de Georges Bizet.