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Pedreira da USP é alvo de denúncia

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Uma representação proto­colada no Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) requer a instaura­ção de inquérito civil público para apurar danos ambien­tais na área onde deveria ser instalado o Parque San­ta Luzia, na Zona Oeste de Ribeirão Preto. O local fica próximo ao campus da Univer­sidade de São Paulo é conheci­do como “Pedreira da USP”.

Segundo a denúncia feita ao braço ambiental do Ministério Público de São Paulo (MPSP) por um morador da região, o local estaria recebendo despe­jo irregular de resíduos e entu­lhos que seriam provenientes das obras de expansão viária na cidade. Dois dias atrás, o Gaema encaminhou a denún­cia para a Promotoria do Meio Ambiente e da Cidadania.

Caberá ao MPSP analisar as denúncias e decidir pela instauração ou não de inqué­rito civil. A representação tem também fotos que seriam de descarte irregular no local. As imagens foram feitas em 9 de outubro, segundo o morador autor da reclamação.

Em nota, a prefeitura in­forma que ainda não foi co­municada oficialmente da possibilidade de abertura do inquérito e que prestará todas as informações no momento apropriado, assim como toma­rá as providências que consi­derar necessárias.

A antiga Pedreira Santa Lu­zia tem uma área de aproxima­damente 140 mil metros qua­drados. Em 2001, a Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto, cujo presidente à época era o já falecido vereador Silvio Martins, então no PMDB, promulgou a lei complementar que transfor­mou o local em “área de interes­se especial e ecológico”.

Em 2004, no último da ges­tão Gilberto Maggioni (então no PT), a prefeitura de Ribei­rão Preto, o Ministério Públi­co Estadual e a Universidade de São Paulo assinaram um protocolo intenções para a im­plantação do Parque Pedreira Santa Luzia.

Já em 2014, uma década após a assinatura do protoco­lo de intenções, como parte de uma compensação ambiental, uma empresa de Ribeirão Pre­to promoveu a urbanização de aproximadamente 15,5 mil me­tros quadrados na parte alta da “Pedreira da USP”.

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