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PF mira mulheres por tráfico internacional pelos Correios

Mandados cumpridos em residências de cidade na região investigam remessas vindas da Suécia com substâncias usadas para adulterar e diluir cocaína

Mulheres passaram a ser investigadas após terem encomenda vinda da Suécia pelos Correios retida pela Receita Federal (Foto: PF/Divulgação)

Por: Adalberto Luque –

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (11), a Operação Conexão Sueca para desarticular um esquema de tráfico internacional de entorpecentes que utilizava o envio de drogas e substâncias controladas pelos Correios. A ação foi coordenada pela Delegacia da Polícia Federal em Ribeirão Preto e teve como foco residências em Jardinópolis e Igaraçu do Tietê, no interior de São Paulo.

Em Jardinópolis, região metropolitana de Ribeirão Preto, as buscas ocorreram em endereços ligados a duas investigadas suspeitas de receber encomendas internacionais contendo substâncias utilizadas como adulterantes da cocaína. Foram apreendidos equipamentos eletrônicos, que passarão por perícia.

As investigações começaram em julho de 2022, após a Receita Federal interceptar, em Curitiba (PR), uma encomenda enviada da Suécia e endereçada a uma moradora de Jardinópolis. O material apreendido continha produtos controlados pela PF, por serem usados para diluir cocaína.

Investigações começaram em 2022 e hoje os mandados foram cumpridos em duas cidades, uma das quais na região (Foto: PF/Divulgação)

Durante a apuração, surgiram indícios de que uma segunda investigada também teria recebido remessa proveniente da Suécia no mesmo endereço. As duas mulheres mantêm vínculo de amizade em redes sociais e utilizam o mesmo local para recebimento das encomendas, o que reforçou suspeitas de associação criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas.

Uma das investigadas possui uma empresa de transportes registrada exatamente no endereço das remessas, hipótese que é apurada como possível fachada para atividades ilícitas. Caso as suspeitas sejam confirmadas, as investigadas poderão responder por tráfico internacional de drogas, com pena de até 25 anos de reclusão. As mulheres não foram presas. A PF cumpriu apenas mandados de busca e apreensão.

“Ressalta-se que o uso de serviços postais para o tráfico de drogas tem se tornado uma estratégia recorrente de organizações criminosas, que exploram a facilidade de envio internacional de encomendas para mascarar atividades ilícitas. A Polícia Federal mantém constante vigilância sobre essas modalidades criminosas, utilizando tecnologias avançadas e inteligência para identificar e desarticular essas redes”, diz a PF. A investigação segue em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e mapear toda a estrutura do esquema.

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