A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), apreendeu na manhã desta quinta-feira (29) um adolescente de 16 anos, acusado de assassinar um comerciante de 45 anos e ferir o filho da vítima, de 17, em Barretos. O crime ocorreu após uma discussão por causa de um cachorro, no bairro Jardim Anastácio II.
O menor, apontado como autor dos disparos, se apresentou espontaneamente à DIG, por volta das 10h40, acompanhado de um advogado. Contra ele já havia mandados de busca, apreensão e internação provisória expedidos pela Justiça. Após exames de praxe, o jovem foi encaminhado à Fundação Casa de Araraquara.
O crime
O homicídio aconteceu na manhã da última segunda-feira (26), na avenida Waldeci do Carmo. De acordo com as investigações, o adolescente envolveu-se em uma briga com a vítima, que era vizinha de comércio do pai do menor, ambos atuam no ramo de sucatas. Durante a discussão, o menor entrou em casa, pegou um revólver calibre 38 com autorização do próprio pai e efetuou diversos disparos.
Um dos tiros atingiu o comerciante no pescoço. Segundo testemunhas, ele teria se lançado sobre o filho para protegê-lo. Mesmo assim, o jovem de 17 anos foi atingido por dois tiros nas costas. Um terceiro filho da vítima, de apenas 14 anos, escapou porque a arma falhou. O adolescente fugiu logo após o crime.
Prisão do pai
O pai do autor dos disparos, um empresário de 46 anos, entregou a arma à polícia e se apresentou como CAC (Colecionador, Atirador e Caçador). No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram que ele permitiu que o filho pegasse a arma, sem tentar impedi-lo.
Diante das evidências, o delegado Rafael Faria Domingos autuou o empresário em flagrante por homicídio consumado e tentado, ambos qualificados por motivo fútil. Durante a audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva, e ele permanece recolhido na Cadeia de Colina.
Depoimento e investigação
Em depoimento à polícia, o adolescente confessou ser o autor dos disparos e alegou legítima defesa, afirmando que sofria ameaças anteriores por parte das vítimas. O delegado informou que todas as circunstâncias do caso ainda estão sendo apuradas.
“O menor era procurado desde terça-feira (26), quando o mandado foi expedido. Ele se apresentou e foi encaminhado à Fundação Casa. Agora, aguardamos a apuração completa dos fatos. O inquérito foi remetido ao Judiciário, mas qualquer nova informação será comunicada imediatamente ao tribunal”, concluiu Domingos.
A Polícia Civil segue investigando o caso.
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