Por: Adalberto Luque
A Polícia Civil concluiu, na manhã desta segunda-feira (7) o inquérito que apura a morte do empresário paulistano Nelson Francisco Carreira Filho, ocorrido em Cravinhos, em 16 de maio. A vítima teria sido morta durante uma reunião de negócios. Ao todo, oito pessoas vão responder por acusações específicas.
O corpo do empresário teria sido levado para uma chácara em Miguelópolis e foi jogado nas águas do Rio Grande. Apesar de buscas, ainda não foi resgatado.
O delegado Heitor Moreira Assis indiciou Marlon Couto Paula Júnior que, em carta, confessou o crime. Ele é apontado como suspeito da morte do empresário. Marlon está foragido e a Polícia Civil suspeita que ele esteja fora do Brasil.
Também foram indiciados por participação no crime o gerente de Marlon, Tadeu Almeida Silva, que presenciou o homicídio, ajudou a embrulhar o corpo em uma lona e levou o carro da vítima para São Paulo, abandonando-o em uma rua na zona Norte.
A esposa de Marlon, Marcela Silva de Almeida, foi apontada por ter ido junto com o marido até a casa da vítima para, supostamente, prestar solidariedade.
O delegado também indiciou Felipe Miranda, que admitiu ter jogado o corpo de Nelson no Rio Grande. O irmão de Marlon, Murilo Couto Paula, foi indiciado por ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Os pais de Marlon e uma outra pessoa, que não tiveram seus nomes divulgados, vão responder por favorecimento pessoal, caso o Ministério Público de São Paulo ofereça denúncia e a Justiça acate o pedido. Apenas Tadeu e Felipe estão presos. As buscas por Marlon prosseguem. A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos indiciados.
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