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Polícia reconstitui mortes de namorado e ex-marido de professora de estética na região de Ribeirão Preto

Jussara Fernandes, de 62 anos, confessou que matou o namorado, Alex Sandro, de 21 anos, e enterrou o corpo no quintal de casa; Já o ex-marido, Walter Gilmar, de 65 anos, foi achado morto dentro da piscina no mesmo imóvel em Bebedouro (SP) no começo do ano | Divulgação

As reconstituições das mortes de Alex Sandro da Silva Rocha, de 21 anos, e de Walter Gilmar de Pádua Carneiro, de 65 anos, acontecem nesta quarta-feira (5) em Bebedouro (SP). Os trabalhos da Polícia Civil, que começaram por volta das 9h, ocorrem na casa da professora de estética Jussara Luzia Fernandes, de 62 anos, que está presa desde 24 de outubro e é suspeita em ambos os casos.

Os dois homens tiveram relacionamentos com a professora em períodos diferentes. Jussara confessou que matou Alex a tesouradas e enterrou o corpo do jovem no quintal da casa dela. Já Walter, foi marido dela e encontrado morto dentro da piscina do mesmo imóvel, que fica no bairro Eldorado, em janeiro deste ano. Além da Polícia Civil, equipes da Guarda Municipal também participam das reconstituições. Até as 10h50, elas ainda não haviam sido concluídas.

Reconstituições acontecem na manhã desta quarta-feira (5) em Bebedouro (SP) | Divulgação

Além das reconstituições, a polícia solicitou o laudo toxicológico do corpo de Alex Sandro e também pediu autorização para exumar os restos mortais de Walter. A mãe de Alex, Ivonete Ribeiro da Silva, disse que o filho vivia um relacionamento abusivo e que a profissional de estética era ciumenta e possessiva. Ela acredita que o jovem foi dopado antes de ser morto.

Na época do encontro do corpo, Jussara chegou a dizer à polícia que tentava se defender de Alex quando o matou. Segundo a polícia, ela deve responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. A morte de Walter passou a ser investigada após o caso envolvendo Alex Sandro vir a tona. Isso porque a filha de Walter afirma que o pai apresentou piora no estado de saúde nos dias que antecederam a morte dele, com quadro de vômito e sonolência.

Caso namorado

Alex Sandro da Silva Rocha, de 21 anos, foi morto entre a noite e a madrugada dos dias 21 e 22 de outubro, na casa que vivia com a professora de estética Jussara Fernandes, de 62 anos. Depois de uma denúncia anônima, agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) foram ao endereço da professora com a polícia e questionaram a moradora, que primeiro negou qualquer crime.

Os agentes perceberam a terra remexida no quintal e questionaram a professora, que disse que era para enterrar um cachorro. Ela acabou caindo em contradição e confessou que tinha matado o companheiro. Ao revirar a terra, os policiais identificaram o corpo de Alex, retirado pelos bombeiros. Jussara contou para a polícia que o namorado tinha comportamento agressivo, com histórico de agressões contra ela. Eles estavam juntos há cinco meses e moravam na casa dela.

Os trabalhos da polícia começaram por volta das 9h na casa da professora de estética | Divulgação

E na noite em que Alex Sandro foi morto, os dois discutiram e ele teria pegado uma faca para ameaçá-la, segundo a professora de estética. Ela também contou à polícia que chamou um conhecido e pagou a ele R$ 50 para abrir uma vala no quintal, com a justificativa de que ela serviria para enterrar um cachorro de grande porte.

Caso ex-marido

Walter Gilmar de Pádua Carneiro, de 65 anos, foi encontrado morto dentro da piscina da mesma casa em janeiro deste ano. No registro da Polícia Militar (PM), consta que foi a professora de estética encontrou o corpo do ex-marido, mas ela tinha saído por volta das 6h30 da manhã para entregar um produto a uma amiga e que Walter ficou dormindo. Depois, segundo relato, ela passou na feira e no mercado, e voltou para casa por volta de 9h30.

Polícia Civil investiga se mulher que matou e enterrou namorado também matou o ex-marido | Divulgação

Ainda segundo a professora, ao abrir a área da piscina para a cachorra, viu o marido na água. Ela contou para a polícia que o ex-companheiro tinha ataques epilépticos, inclusive teria sofrido um na noite anterior. Na época, o caso foi registrado no 2º Distrito Policial como morte suspeita e o laudo necroscópico apontou afogamento como a causa. O caso segue em investigação. A defesa de Jussara não foi encontrada para comentar as reconstituições.

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