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Economia

Preço do almoço sobe em Ribeirão , mas ainda é o 6o mais barato de SP

Divulgação
 Ribeirão-pretano paga R$ 58,29 para comer em restaurantes, lanchonetes e afins, acréscimo de R$ 12,55 em comparação com os R$ 45,74 de 2024 



Apesar da alta de 27,44%, Ribeirão Preto tem a sexta refeição mais barata do estado, a 16ª mais em conta do Sudeste e a 36ª com menor valor em todo o país



Almoçar fora de casa está 27,44% mais caro em Ribeirão Preto, revela a pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar 2025”, divulgada nesta semana pela Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT) e realizada pela Mosaiclab, empresa de inteligência de mercado do grupo Gouvêa Ecosystem.

Estado – Ribeirão Preto tem a sexta refeição mais barata do estado de São Paulo, a 16ª mais em conta da Região Sudeste e a 36ª com menor valor em todo o país – ou a 20ª mais cara. Segundo o levantamento, o ribeirão-pretano paga atualmente R$ 58,29 para comer em restaurantes, lanchonetes e afins, acréscimo de R$ 12,55 em comparação com os R$ 45,74 do ano passado.

Em 2022, custava R$ 56,86 e a cidade carregava a incômoda pecha de praticar o preço do almoço fora de casa mais caro do Brasil. Trata-se do mais importante e abrangente levantamento sobre preços de refeições fora de casa e o mais tradicional do país, realizado há mais de 20 anos. 

A pesquisa abrange um universo de 4.502 estabelecimentos comerciais de 56 cidades – 29 no Sudeste, nove no Sul, onze no Nordeste, quatro no Centro-Oeste e três no Norte – de 25 estados e do Distrito Federal.

Os preços foram coletados no segundo semestre deste ano
 
Médias – No total, foram coletados 5.640 preços de pratos em todo o Brasil – 3.908 no Sudeste, 629 no Sul, 635 no Nordeste, 150 no Norte e 318 no Centro-Oeste –, em estabelecimentos que servem refeições no horário do almoço, de segunda a sexta-feira.

O valor cobrado em Ribeirão Preto é 2,51% superior à média nacional, de R$ 56,86, abatimento de R$ 1,43. Está 4% abaixo dos R$ 60,72 cobrados, em média, nas cidades paulistas, R$ 2,43 a menos. Em relação aos R$ 58,94 da Região Sudeste, o ribeirão-pretano paga R$ 0,65 a menos, desconto de 1,10%.

O almoço mais caro do Brasil é praticado em Jundiaí (SP), de R$ 65,94. O valor de Ribeirão Preto é 11,60% inferior, R$ 7,65 a menos. Em São Paulo (SP) custa R$ 62,30.

O estudo também fragmentou as principais capitais por região. Neste caso, a Zona Sul do Rio de Janeiro cobra o valor mais alto, de R$ 76,72.

Com base na média de R$ 58,29, mensalmente, considerando apenas 22 dias, o trabalhador ribeirão-pretano gastaria R$ 1.282,38 para almoçar fora de casa, R$ 276,10 a mais que os R$ 1.006,28 do ano passado, segundo a pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador.

Pratos – O preço do comercial/prato feito em Ribeirão Preto recuou de R$ 36,02 para R$ 32,64, desconto de R$ 3,38 e queda de 9,38%. O prato executivo avançou de R$ 54,11 para R$ 62,48, aporte de R$ 8,37 e aumento de 15,47%.

O self service (comida por quilo) saltou de R$ 45,56 para R$ 58,24, mais R$ 12,68, elevação de 27,83%. O preço da refeição a la carte subiu de R$ 106,47 para R$ 109,39, aporte de R$ 2,92 e aumento de 2,74%. 

No estado de São Paulo, o comercial sai por R$ 43,79, o executivo custa R$ 58,57, o self service tem valor médio de R$ 58,65 e o a la carte fica em R$ 98,17.

No Brasil, os valores são de R$ 42,61 para o prato feito, R$ 58,49 para o executivo, R$ 56,22 para o self service e R$ 96,68 para o a la carte.

O estudo – O estudo considera refeição completa a composta por um prato acompanhado de bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho. A pesquisa aponta que o trabalhador usuário do vale-refeição consome 43% mais feijão, arroz, salada e 33% mais carne, quando se compara com aqueles que não possuem esse benefício.

Isso demonstra a relevância do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT) como social.

Para calcular o preço médio, a pesquisa considera os preços das quatro categorias mais comuns na alimentação fora de casa do Brasil, sempre de acordo com o prato principal, bebida (R$ 41,76)(, sobremesa (R$ 14,63), bebid (R$ 7,69 e café (R$ 6,73).

A pesquisa aponta também o custo mínimo de uma refeição básica, no valor de R$ 37,00, caso o trabalhador opte pelo chamado “prato-feito” apenas com arroz, feijão, uma proteína, suco ou uma fruta.

O gasto médio com 
refeição fora de casa 
Média no Brasil: R$ 56,86
Estado de São Paulo: R$ 60,72
Sudeste: R$ 58,94
O almoço fora
de casa em RP 
Preço médio: R$ 58,29
Gasto por mês: R$ 1.282,38 *
Comercial/prato feito: R$ 32,64
Executivo: R$ 62,48
Self service/quilo: R$ 58,24
A la carte: R$ 109,39
* Vinte e dois dias

Fonte: Associação Brasileira das 
Empresas de Benefício ao Trabalhador

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