Tribuna Ribeirão
Política

Prefeitura melhora avaliação em índice fiscal

Sidney Beraldo, responsável pela implementação do IEG-M,

Desde a criação do IEG-M, em 2015, Ribeirão Preto nunca recebeu a nota máxima “A” por sua gestão pública municipal; em 2025, saiu de C+ para B



O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) realizou na segunda-feira, 13 de outubro, a cerimônia de comemoração dos dez anos do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M). Criado em 2015, mede a eficiência das 644 prefeituras paulistas subordinadas ao órgão.

A cidade de São Paulo tem seu próprio tribunal de contas e não entra neste levantamento. Desde a criação do IEG-M, em 2015, Ribeirão Preto nunca recebeu a nota máxima “A” por sua gestão pública municipal. Indica gestão altamente efetiva.

Entre 2015 e 2017 recebeu nota B, considerada efetiva. 

Já em 2018, 2019, 2020 e 2021 obteve nota C+, considerada em adequação. Em 2022 caiu para C, de baixo nível de adequação, e em 2023 e 2024 subiu novamente para C+.

A presidente do Tribunal de Contas, Cristiana de Castro Moraes: gestão fiscal dos municípios

Neste ano de 2025 ficou com nota B. Os dados são referentes ao exercício anterior.

Quando avaliada por setores, Ribeirão Preto recebeu nota B nos quesitos saúde, educação, gestão fiscal, meio ambiente e governança e tecnologia da informação. Já no quesito planejamento teve nota C e C+ em cidade, segundo o Tribunal de Contas do Estado.

Com foco em infraestrutura e processos, o estudo avalia a eficiência das políticas públicas em sete setores da administração: saúde, planejamento, educação, gestão fiscal, proteção aos cidadãos (Defesa Civil), meio ambiente e governança em tecnologia da informação.

No evento houve o lançamento do IEG-M 2025, com dados calculados a partir de informações das prefeituras referentes a 2024.

Também foram homenageados os municípios paulistas que mais se destacaram neste ano, como administrações que se mostraram comprometidas com as boas práticas. 

Receberam a honraria as cidades de Arandu, Cafelândia, Cruzália, Espírito Santo do Turvo, Floreal, Itirapina, Jumirim, Lins, Mariápolis, Pindamonhangaba, Piquerobi, Porangaba, Praia Grande, Saltinho, Santa Mercedes, Santana de Parnaíba, São José dos Campos, Suzano, Tabatinga, Tarumã, Tupi Paulista e Valentim Gentils. A única cidade da região a receber a homenagem foi Taiaçu.

“O IEG-M auxilia a nossa fiscalização, mas também é um instrumento pedagógico, com orientação e indução de boas práticas aos gestores. O indicador é um exemplo de que a fiscalização e a orientação podem andar de mãos dadas em prol da sociedade”, declarou a conselheira-presidente do TCE, Cristiana de Castro Moraes.

“Trata-se de um marco dentro do TCESP que, até então, nos seus relatórios e auditorias cuidava mais da conformidade e da legalidade. Realmente, o que o cidadão deseja é que a qualidade do gasto e do serviço melhore”, disse o coordenador e responsável pela implementação do IEG-M, conselheiro Sidney Beraldo.

“Então, era preciso que dentro dessas auditorias fosse incluído um termo chamado ‘Efetividade das Políticas Públicas’. Por isso, o desenvolvimento desse conjunto de indicadores, que nesses últimos anos têm contribuído muito para que os gestores – seguindo e acompanhando estes quesitos – possam impactar na melhora da qualidade dos serviços oferecidos à população”, finalizou.

Notas de Ribeirão 
Preto no IEG-M


2015 – B

2016 – B

2017 – B

2018 – C+

2019 – C+

2020 – C+

2021 – C+

2022 – C

2023 – C+

2024 – C+

2025 – B

Setores em 2025


Saúde – B

Educação – B

Gestão fiscal – B

Meio ambiente – B

Governança e TI – B

Planejamento – C

Cidade – C+

Fonte- TCE

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