Tribuna Ribeirão
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Prefeitura notifica 
Consórcio Conecta

Thaisa Coroado/Câmara
O presidente da CEE Daniel Gobbi (PP) e o relator Rangel Scandiuzzi (PSD): laudo do TCE

Prefeitura quer que consórcio esclareça motivos de notificação extrajudicial contra o grupo, feita por empresa prestadora de serviço 


A prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Zeladoria, notificou o Conecta RP para que, no prazo de cinco dias, preste informações sobre a notificação extrajudicial feita por um dos prestadores de serviço do consórcio, a Marques Assessoria Eirelli.

A notificação da prefeitura foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) de segunda-feira, 6 de outubro. A empresa alega que o consórcio desrespeitou as cláusulas contratuais e deixou de fazer o pagamento, forçando a paralisação de prestação dos serviços de cadastramento, modernização e eficientização da iluminação pública na cidade.

Na notificação, a prefeitura afirma que o contrato de concessão administrativa assinado com o Conecta Ribeirão Preto estabelece ao consórcio a responsabilidade integral pelos compromissos assumidos por terceiros e empregados, não sendo admissível a descontinuidade na prestação do serviço público concedido pelo município.

Por meio de nota, a Secretaria de Infraestrutura e Zeladoria informa que está é a sexta notificação do Conecta Ribeirão Preto, desta vez devido a possível inadimplência da empresa com prestador de serviço.

“A atual gestão utiliza todos os recursos disponíveis para garantir a execução contratual e segue os ritos processuais”, diz o texto. 

A reportagem tentou contato com a empresa e o consórcio, mas não tinha conseguido até o fechamento desta reportagem.

Em 7 de julho de 2023, o Conecta Ribeirão Preto venceu o leilão da parceria público-privada, realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. 

O grupo deverá investir, nos próximos 13 anos, R$ 100 milhões na manutenção, ampliação e modernização da Iluminação pública da cidade. Para isso, deveria receber R$ 1.034.208,14 por mês via Taxa de Iluminação Pública paga pela população.

Atualmente, recebe da prefeitura pelos serviços de iluminação pública R$ 506 mil por mês, valor que aumentará de acordo com a realização do cronograma dos serviços, até chegar ao teto estabelecido no contrato.

O valor mensal da taxa é calculado conforme a classe de consumidor e o consumo de energia elétrica indicado na fatura emitida pela CPFL Paulista. Como havia atrasado os serviços, não estava recebendo valor integral. Em agosto, setembro outubro, novembro e dezembro do ano passado o valor repassado foi de cerca de R$ 2 milhões.

A prefeitura de Ribeirão Preto publicou, no Diário Oficial do Município (DOM) de 25 de abril, advertência para o Conecta RP por causa de atraso no cronograma.

Desde abril do ano passado, os clientes da CPFL Paulista em Ribeirão Preto pagam pelo novo sistema de contribuição da taxa de iluminação pública estabelecido pela lei municipal nº 3.156. 

A legislação foi aprovada na Câmara de Vereadores e sancionada pelo então prefeito Duarte Nogueira (PSDB) no começo do ano passado.

A legislação alterou o sistema de cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP), que tinha valor fixo de R$ 11,37 por mês e que passou a ser calculado a partir do consumo de cada imóvel. Os recursos serão utilizados para o pagamento do consórcio vencedor da PPP.

A PPP também foi alvo de uma Comissão Especial de Estudos (CEE) na Câmara de Ribeirão Preto, concluída na semana passada.

O relatório final apontou falhas recorrentes e descumprimentos contratuais na execução da parceria público-privada e será enviado para a prefeitura e ao Ministério Público de São Paulo (MPSP).

“O relatório final, acompanhado de íntegro do processo, será encaminhado ao Ministério Público, o qual deve ser provocado a apurar as responsabilidades civis e, eventualmente, criminais decorrentes dos descumprimentos contratuais constatados no curso dos trabalhos desta comissão”, diz parte do documento final. A CEE também pediu um parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE). 

O documento também cobra do Executivo uma postura mais firme diante da Conecta Ribeirão Preto, um consórcio constituído sob a forma de Sociedade de Propósito Específico (SPE) composto pelas empresas High Trend Brasil Serviços e Participações S.A., Proteres Participações S.A. e Green Luce Soluções Energéticas S.A.
, atingindo algumas atividades

A notificação da prefeitura foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) de segunda-feira, 6 de outubro. A empresa alega que o consórcio desrespeitou as cláusulas contratuais e deixou de fazer o pagamento, forçando a paralisação de prestação dos serviços de cadastramento, modernização e eficientização da iluminação pública na cidade.

A Câmara pede que TCE 
avalie PPP da iluminação
Indicação foi realizada nesta segunda-feira (6), durante apresentação do relatório final da CEE que apura falhas na parceria público-privada

Daniel Gobbi (PP), presidente da Comissão Especial de Estudos (CEE) da Iluminação Pública, instalada na Câmara de Vereadores e que apura falhas e descumprimentos de cláusulas do contrato assinado entre a prefeitura de Ribeirão Preto e o consórcio Conecta RP, propõe que o Tribunal de Contas do Estado e São Paulo (TCESP) investigue possíveis irregularidades na concessão.

Na segunda-feira, 6 de outubro, durante a leitura do relatório final da CEE, o parlamentar reforçou sua preocupação com os pagamentos feitos à Conecta em 2024, mesmo diante dos apontamentos de descumprimento de prazos realizados pelos aferidores do contrato.

“Funcionários da prefeitura avisaram o então secretário de Governo, Antônio Daas Abboud, sobre as falhas. Ainda assim, os pagamentos foram feitos ao consórcio, sem a entrega dos serviços à população”, destaca Gobbi. Ao todo, a comissão realizou sete audiências públicas.

Entre os participantes estiveram funcionários da prefeitura de Ribeirão Preto, representantes da CPFL Paulista e da Conecta. O verificador independente respondeu por e-mail, e apenas o ex-secretário de Governo não atendeu ao convite do Legislativo.

A CEE concluiu que foram reunidos elementos que indicam falhas recorrentes na execução da parceria público-privada – baseadas em declarações colhidas nas oitivas, reportagens públicas e respostas a requerimentos.

Os vereadores deliberaram que o relatório será encaminhado ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) para apuração de possíveis responsabilidades civis e, eventualmente, criminais. 

O documento também cobra do Executivo uma postura mais firme diante da Conecta Ribeirão Preto, um consórcio constituído sob a forma de Sociedade de Propósito Específico (SPE) composto pelas empresas High Trend Brasil Serviços e Participações S.A., Proteres Participações S.A. e Green Luce Soluções Energéticas S.A.

Em 7 de julho de 2023, o Conecta Ribeirão Preto venceu o leilão da parceria público-privada, realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

O grupo deverá investir, nos próximos 13 anos, R$ 100 milhões na manutenção, ampliação e modernização da Iluminação pública da cidade. Para isso, deveria receber R$ 1.034.208,14 por mês via Taxa de Iluminação Pública paga pela população.

Atualmente, recebe da prefeitura pelos serviços de iluminação pública R$ 506 mil por mês, valor que aumentará de acordo com a realização do cronograma dos serviços, até chegar ao teto estabelecido no contrato.

O valor mensal da taxa é calculado conforme a classe de consumidor e o consumo de energia elétrica indicado na fatura emitida pela CPFL Paulista. Como havia atrasado os serviços, não estava recebendo valor integral. Em agosto, setembro outubro, novembro e dezembro do ano passado o valor repassado foi de cerca de R$ 2 milhões.

A prefeitura de Ribeirão Preto publicou, no Diário Oficial do Município (DOM) de 25 de abril, advertência para o Conecta RP por causa de atraso no cronograma. Desde abril do ano passado, os clientes da CPFL Paulista em Ribeirão Preto pagam pelo novo sistema de contribuição da taxa de iluminação pública estabelecido pela lei municipal nº 3.156.

A legislação foi aprovada na Câmara de Vereadores e sancionada pelo então prefeito Duarte Nogueira (PSDB) no começo do ano passado. A legislação alterou o sistema de cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP), que tinha valor fixo de R$ 11,37 por mês e que passou a ser calculado a partir do consumo de cada imóvel. Os recursos serão utilizados para o pagamento do consórcio vencedor da PPP.

 

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