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Reunião discute cursos do IFSP 

Comissão vai realizar três audiências públicas com a população para discutir cursos; a primeira será em 22 de maio (Divulgação)

Representantes da prefeitura de Ribeirão Preto e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), se reuniram na segunda-feira, 5 de  maio, para os primeiros trabalhos da comissão oficial que conduzirá os processos de definição dos eixos temáticos e dos cursos que serão oferecidos à população.

De acordo com o coordenador de implantação do campus Ribeirão Preto, professor Paulo Sergio Calefi, serão realizadas três audiências públicas, a primeira delas com data prevista para o dia 22 de maio. Os cursos serão gratuitos e voltados também à formação de professores e capacitação profissional.

“O objetivo é ouvir a população, as associações de classe dos setores produtivos, sociais e culturais, instituições de ensino públicas e privadas, entre outras entidades representativas, para que a definição dos cursos seja acertada, de acordo com a vocação e as necessidades do município”, destacou Calefi.

Para o secretário de Governo de Ribeirão Preto, João Augusto do Carmo, o projeto do campus é especial porque une a parte educacional a outros valores importantes. “Ensinar vem do latim e quer dizer ‘produzir uma marca, deixar um sinal’. É o ato do professor diante do aluno, é o que fica como memória”, ndiz.

“Por isso estamos cuidando com carinho das ‘marcas’ da história ligada àquele local, da memória das pessoas que dedicaram seu trabalho às Indústrias Matarazzo, depois à Cianê. Haverá um espaço no novo campus para isso. O valor atribuído a um prédio, a um lugar, é proporcional ao tanto de vida, de amor e de luta das pessoas que passaram por ali”, afirma.

Segundo o vice-prefeito e secretário da Casa Civil, Alessandro Maraca, a formação proposta pelo instituto também será um diferencial. “Além dos cursos técnicos, haverá a possibilidade de graduação, pós-graduação, mestrado, tudo dentro de um mesmo tema, uma formação continuada, pensada para que os profissionais formados pelo IFSP sejam especialistas e referências no seu setor”.

A secretária de Inovação e Desenvolvimento, a professora Suely Vilela ficará responsável por apresentar os dados do município, das atividades econômicas e sociais. “Já temos um levantamento e estamos atualizando alguns aspectos para que todo o processo seja de total qualidade, com transparência, buscando a participação popular. Sem dúvida alguma, o Instituto Federal é um grande avanço para nossa cidade.”

Pelo IFSP, também participaram da reunião os professores Altamiro Xavier de Souza, Marcio Bender Machado e Carla Isabel dos Santos e, na parte administrativa, o servidor Armando Dias de Medeiros. O futuro e definitvo campus do Instituto Federal de Ribeirão Preto está em construção em área da antiga Companhia Nacional de Estamparia (Cianê).

Fica na avenida Marechal Costa e Silva nº 1.111, nos Campos Elíseos, Zona Norte da cidade.  Com o processo em ritmo acelerado, a expectativa é que as atividades tenham início no primeiro semestre de 2026, atendendo a cerca de 1.400 estudantes com cursos técnicos integrados ao ensino médio, voltados a jovens de 14 a 17 anos.

No futuro, a unidade deverá oferecer também ensino superior e pós-graduação, dentro do modelo de verticalização do ensino adotado pelo IFSP. A obra custará R$ 29.226.976,24 e é realizada pela construtora Carvalho Costa & Silva Ltda. de Barretos.

O contrato foi assinado em 27 de janeiro. No mesmo dia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a prefeitura e o Instituto Federal celebraram termo de ajustamento de conduta (TAC) para a preservação do imóvel onde será implantada a unidade do IFSP na cidade.

A área da antiga Cianê tem 39 mil metros quadrados. Pertencia às Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM), que funcionou de 1945 a 1981 nos Campos Elíseos. Fica em região estratégica para atender a população que será beneficiada pela iniciativa, estimada em 1.400 alunos por ano.

O projeto, desenvolvido em consenso com o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac), visa conservar as fachadas históricas do imóvel, incluindo os símbolos nos pilares dos galpões principais, o reservatório de água e a rua de paralelepípedos que liga os galpões.

As negociações para a instalação do campus em Ribeirão Preto tiveram início em 2013, mas foi somente em 2023 que as discussões voltaram a ganhar fôlego. As atividades do Instituto Federal na cidade deverão ter início no segundo semestre deste ano com ursos de Formação Inicial e Continuada (FIC).

Será no imóvel cedido pela prefeitura, na rua Wladimir Pinto Ferraz nº 250, no Parque Ribeirão Preto, Zona Oeste.Segundo o reitor do IFSP, num primeiro momento serão oferecidos somente cursos FIC para promover a inserção e reinserção de jovens e trabalhadores no mercado.

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