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Ribeirão Preto: Trânsito causa 68 mortes em 2025

Motociclista são as principais vítimas do trânsito ribeirão-pretano (Alfredo Risk/Arquivo)

Balanço divulgado pelo novo painel do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) indica que o trânsito de Ribeirão Preto já registrou 68 mortes em 2025, doze a menos que as 80 dos primeiros nove meses do ano passado, queda de 17,65%. Também caiu 25% na passagem de agosto para setembro, de oito para seis, dois a menos.

O cenário é o mesmo quando a comparação é com setembro de 2024. Neste ano, ainda ocorreram três mortes em julho, sete mortes em junho, doze em maio, quatro em abril, dez em março, onze em fevereiro e sete em janeiro. Encerrou o ano passado com uma morte a cada 80 horas. Foram 108 em doze meses (dados revisados), 25 a mais que os 83 óbitos de 2023, aumento de 30,12%.

A cidade também bateu o recorde histórico de 2022, quando 101 pessoas morreram nas vias do município. São sete a mais, aumento de 6,93. Em nove meses deste ano, passou do sétimo para o oitavo lugar no ranking estadual dos últimos doze meses.

São 96 óbitos (foram 99 mortes até agosto) e taxa de 13,62 mortes por 100 mil habitantes, abaixo dos 14,05 do mês anterior. Piracicaba lidera (taxa de 19,20), seguida por Jundiaí (16,96), Sorocaba (16,91), São Vicente (15,83), Taubaté (15,04), Praia Grande (14,89) e São Bernardo do Campo (14,42).

Perfil – Em nove meses deste ano, 36 vítimas estavam de motocicleta (53% do total), onze de bicicleta (16%), dez eram pedestres (14%), sete estavam de carro (11%), duas de caminhão (3%) e duas sem dados disponíveis (3%). São 49 homens (72%) e 19 mulheres (28%). No ano passado, 61 vítimas estavam de motocicleta (57% do total), 74,29% acima dos 35 de 2023 (33,75% das mortes), 26 a mais.

Neste ano, 18 mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (26,5%), 45 em vias municipais (66,2%) e cinco não tiveram o local identificado (7,4%). Trinta e duas mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (29,63%) em 2024. Outras 62 foram registradas em vias municipais (57,41%) e 14 ainda não têm identificação de local (12,96%), segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Em 2022, a cidade registrou 101 óbitos. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez. Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.

 

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