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RP lidera ranking caipira de cervejarias

Ribeirão Preto é a oitava do ranking de rótulos, com 755 cervejas produzidas na cidade, 39,7 por fabricante e 5,9% de participação no estado | Divulgação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), divulgou o Anuário da Cerveja de 2025, com informações consolidadas do ano passado. O documento traz dados estatísticos do setor cervejeiro no Brasil que vem crescendo de forma constante.

Conforme o Anuário, o número de cervejarias registradas no país cresceu
5,52% no ano passado, de 1.847 em 2023 para 1.949 em 2024 com a inclusão de 102 fabricantes, a nona maior taxa de crescimento da série histórica, mas inferior aos 6,8% do período interior. Eram 1.729 em 2022 e ganhou mais 118 em 2023, o oitavo maior aumento do setor já registrado.

Ribeirão Preto saltou da 11ª para a nona posição na passagem de 2023 para 2024, quando contava com 19 unidades – contra 17 do ano anterior –, 4,4% das unidades paulistas (detinha 4,1% do mercado em 2023). É a segunda maior produtora do Estado de São Paulo, atrás apenas da capital, e líder no interior paulista.

O número de municípios com pelo menos uma cervejaria chegou a 790, crescimento de 2,46% e 19 a mais que os 771 do ano anterior. O Brasil tem 43.176 cervejas e 55.015 marcas registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

O estado com maior número de cervejas registradas segue sendo São Paulo, com 12.803. Além de possuir o maior número de cervejas registradas, também detém a média mais elevada, com 30 produtos registrados por estabelecimento – são 427. A média brasileira é de 22,2 registros de produtos por unidade fabril.

A média nacional é de uma cervejaria para cada 109.073 habitantes. As cervejas sem álcool ou desalcoolizadas (aquelas com teor alcoólico igual ou inferior a 0,5%) vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Em 2024, a produção desse tipo de bebida teve um crescimento expressivo de 536,9%, passando a representar 4,9% de toda a produção nacional.

O avanço acompanha uma tendência de consumo mais equilibrado e consciente. Além das versões sem álcool, o segmento inclui também as cervejas de baixo teor alcoólico, com até 2%, e as convencionais, que podem chegar a 54% de graduação alcoólica.

O destaque ficou para cidade de São Paulo (SP) com total de 56 estabelecimentos registrados e participação de 15,5% no mercado estadual. Depois aparecem Porto Alegre (RS), com 43 (participação de 12,3% no Rio Grande do Sul), e Curitiba (PR), com 29 (representa 16,6% das cervejarias paranaenses).

Rótulos – Ribeirão Preto é a oitava do ranking de rótulos, com 755 cervejas produzidas na cidade, 39,7 por fabricante e 5,9% de participação no estado, onde ocupa a terceira posição. Em 2023, era a décima colocada, com 738, média de 43,4 por unidade fabril e 5,4% de representatividade. São Paulo (SP) lidera com 2.099 tipos diferentes da bebida, cerca de 318, por fábrica e participação de 16,4% em todo território paulista. Campinas é a sétima com 783, meia de 87 e 6,1% de representatividade.

Capital do Chope – Em 31 de julho do ano passado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou a lei número 18.006/2024, de autoria do deputado Rafael Silva (PSD), que concede a Ribeirão Preto o título oficial de “Capital do Chope e das Cervejas Artesanais”.

O projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 19 de junho, dia do aniversário da cidade. Ribeirão Preto é a sede do primeiro Arranjo Produtivo Local (APL) cervejeiro do interior paulista e conta ainda com o Polo Cervejeiro, que reúne as empresas produtoras de cerveja artesanal da cidade. Atualmente são 19 participantes.

Comércio exterior – O Brasil exportou cerca de 332,5 milhões de litros de cerveja em 2024, um crescimento de 43,4% em relação ao ano anterior. O faturamento com exportações também cresceu e alcançou US$ 204 milhões, aumento de 31,1% frente a 2023. Este é o maior valor observado no período de estudo.

O Paraguai foi o principal destino da cerveja brasileira, responsável por 66,5% do volume exportado pelo Brasil. A América do Sul concentra 97,7% das exportações brasileiras de cerveja, confirmando os países sul-americanos como os principais parceiros comerciais do Brasil nesse setor. Já em relação a importação, a Alemanha segue sendo a principal origem da cerveja importada pelo Brasil, com um volume de 3.185.550 litros, o que corresponde a 42,5% do volume total importado.

 

Ribeirão Preto e as cervejarias

A ligação de Ribeirão Preto com a cerveja começou em 1886, com a fundação da primeira fábrica na cidade, a Livi & Bertoldi. No início do século XX, a Cia. Paulista se instalou aqui, e em 1936, a Choperia Pinguim abriu as portas com a lenda de receber o chope diretamente da fábrica, por uma serpentina subterrânea.

Ribeirão Preto saltou da 11ª para a nona posição na passagem de 2023 para 2024, quando contava com 19 cervejarias – contra 17 do ano anterior | Fábrica de Retratos

A partir daí, a cidade se uniu definitivamente à imagem de cidade cervejeira. Em 1995, foi fundada a Colorado, a primeira cervejaria artesanal local. Incentivando essa vocação, desde 2016, a cidade conta com um polo cervejeiro, que reúne 19 empresas produtoras de cerveja artesanal, que atuam em conjunto para consolidar seu espaço no mercado.

Já no século 21, Invicta, Lund, Pratinha, Walfänger, SP 330, Maltesa, BR Brew, Amarillo e outras marcas se instalaram em Ribeirão. O município também passou a receber vários festivais cervejeiros, como o Ipa Day (maior festival de cerveja estilo India Pale Ale do mundo), Craft Beer, Ribeirão Beer Festival, Nocaute e Oktoberfest.

Por meio da lei número 18.006/2024, de autoria do deputado Rafael Silva (PSD), o Estado de São Paulo concedeu a Ribeirão Preto o título oficial de “Capital do Chope e das Cervejas Artesanais”. O projeto foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 19 de junho, dia em que a cidade celebrou 168 anos de fundação e emancipação política.

Segundo o Anuário da Cerveja do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), elaborado em conjunto com o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Ribeirão Preto ocupa a 11ª posição no ranking nacional.
A cidade conta com 17 cervejarias, 4,1% das unidades paulistas.

É a terceira maior produtora do Estado de São Paulo e a 10ª no ranking de rótulos, com 738 cervejas criadas na cidade, 43,4 por fabricante e 5,4% de participação no estado. É sede do primeiro Arranjo Produtivo Local (APL) cervejeiro do interior paulista e conta ainda com o Polo Cervejeiro, que reúne as empresas produtoras de cerveja artesanal da cidade. São 19 participantes e cerca de 1.000 empregos gerados.

Em pesquisa com 47 mil pessoas, em 28 países, no ano de 2021, encomendada por uma das maiores empresas de e-commerce em todos os continentes, a Booking.com, Ribeirão Preto foi eleita a maior referência, em todo o mundo, para se tomar cerveja artesanal, ficando à frente de Petrópolis, Rio de Janeiro, Munique (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica).

A nova fase, em Ribeirão Preto, desse artigo tão apreciado começa a partir dos anos 1990, com a Colorado. Já no século 21, Invicta, Lund, Pratinha, Walfänger, SP330, Weird Barrel, Maltesa, BR Brew e outras marcas ciganas se instalaram em Ribeirão.  O município também passou a receber vários festivais cervejeiros, como o Ipa Day (maior festival de cerveja estilo India Pale Ale do mundo), Nocaute, Oktoberfest e Craft Beer.

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