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RP pode flexibilizar socorro pelo Samu

FL PITON/CCS

A Câmara de Vereadores vai votar, na sessão desta terça­-feira, 24 de setembro, o veto do prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) ao projeto de lei apre­sentado por Alessandro Maraca (MDB) e Jean Corauci (PDT) que propõe a condução de pes­soas acidentadas ou em situação grave atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgên­cia (Samu) para hospitais parti­culares de Ribeirão Preto.

Segundo a proposta, o trans­porte será feito mediante soli­citação e indicação do próprio paciente, que tenha convênio médico particular, no momento em que for atendido. Atualmen­te, quando o Samu faz o atendi­mento às vítimas de acidentes, elas são encaminhadas para ser­viços públicos como hospitais ou Unidades Básicas e Distritais de Saúde (UBDS’s).

Ao vetar o projeto, o prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) argumentou que a proposta contém vício de iniciativa e in­vade a competência exclusiva do Executivo. Porém, o tucano protocolou na Câmara, na últi­ma quinta-feira, dia 19, proposta semelhante. Na justificativa, ele admite que a inspiração veio da ideia de Maraca e Corauci, apro­vada pelo Legislativo.

Diz o texto: “Não obstante reconhecer o mérito e impor­tância da propositura, este Exe­cutivo viu-se obrigado à vetá-la por vício de iniciativa que pode­ria prejudicar futuramente a sua validade”. Daí, a necessidade da iniciativa de lei sobre o assunto ser do Executivo. Agora, o pro­jeto do prefeito seguirá todos os trâmites legislativos previstos até ser votado em plenário. A ex­pectativa é que isso aconteça nas próximas semanas. Já o veto do prefeito a proposta dos vereado­res deverá ser acatado

O que prevê a proposta
Dependendo da situação do paciente atendido pelo Samu, a equipe médica avaliará a gravi­dade do paciente e a possibili­dade de seu encaminhamento para o hospital desejado por ele, desde que tenha convênio médi­co particular.

Com isso, além de possibi­litar ao paciente o atendimento em hospital particular, a me­dida aliviará a rede pública de saúde e vai liberar leitos hospi­talares para quem necessita de atendimento via Sistema Úni­co de Saúde (SUS).

No caso de o paciente não apresentar condições de ma­nifestar sua opção, os cônjuges ou companheiros, os parentes em primeiro grau e os colaterais do paciente que comprovarem documentalmente tal condição, poderão fazer a opção.

Caberá à equipe de aten­dimento médico de urgência, avaliar o estado físico do pa­ciente, levando em conside­ração a gravidade do caso e a proximidade do hospital par­ticular indicado. No final de junho deste ano, duas ambu­lâncias zero quilômetros equi­padas para operar como Uni­dade de Suporte Básico (USB), no valor de R$ 172,7 mil cada, foram entregues ao Samu.

O prefeito e o secretário Muni­cipal da Saúde, Sandro Scarpelini, vistoriaram as novas ambulâncias e a van adaptada para transporte de cadeirantes, totalmente adap­tada e com valor de mercado de R$ 183,98 mil. O Samu de Ri­beirão Preto opera atualmente com 16 ambulâncias, além de quatro motocicletas.

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