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RP terá brigadistas durante a estiagem

Medida tem como objetivo de mitigar os danos ambientais no período de estiagem; investimento do Estado será de R$ 1,7 milhão (Reprodução)

O Estado de São Paulo vai contratar 132 brigadistas temporários. A medida tem o objetivo de ampliar o combate aos incêndios florestais durante o período de estiagem. O projeto de lei complementar foi publicado na terça-feira, 10 de junho, no Diário Oficial do Estado (DOE) e segue agora para análise da Assembleia Legislativa (Alesp).

Os brigadistas serão distribuídos de acordo com o maior risco de incêndios durante o período de estiagem, conforme o planejamento elaborado pelos bombeiros. O reforço será distribuído para as regiões de Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba, Piracicaba, Sorocaba e Jundiaí, Santos e São José dos Campos.

Os socorristas irão trabalhar em conjunto com o Corpo de Bombeiros para mitigar os danos ambientais, econômicos e à saúde pública, diante do aumento de incêndios florestais no estado. A contratação temporária é uma estratégia para ampliar a capacidade operacional dos bombeiros de maneira eficiente e sem custos com a criação de novos cargos permanentes.

A contratação dos brigadistas será pelo período de cinco meses, entre maio e setembro, com regime de doze horas de trabalho, alternado por 36 horas de descanso. O treinamento será de 120 horas. Cada contratado irá receber R$ 2,6 mil por mês. O investimento estimado para os temporários é de R$ 343 mil por mês, correspondente ao montante total de R$ 1,7 milhão para o estado durante o período de estiagem.

CNA – Os incêndios ocorridos de junho a agosto do ano passado geraram prejuízos de R$ 14,7 bilhões à agropecuária brasileira, estima a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O cálculo considera perdas à produção de bovinos de corte, cana-de-açúcar e qualidade do solo. De acordo com levantamento feito pela entidade, 2,8 milhões de hectares de propriedades rurais no Brasil foram atingidos pelos incêndios.

São Paulo (R$ 2,8 bilhões), Mato Grosso (R$ 2,3 bilhões), Pará (R$ 2 bilhões) e Mato Grosso do Sul (R$ 1,4 bilhão) foram os Estados com maiores prejuízos nessas cadeias. Os maiores impactos econômicos foram em pecuária e pastagem (R$ 8,1 bilhões), cercas (R$ 2,8 bilhões), perdas com a produção de cana-de-açúcar (R$ 2,7 bilhões), e outras culturas temporárias e permanentes (R$ 1,068 bilhão), estima a CNA.

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