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Esportes

Sampaoli quer Peixe no ataque

Jorge Sampaoli conce­deu nesta terça-feira a pri­meira coletiva como técnico do Santos. O argentino, que assinou contrato por duas temporadas e foi apresenta­do oficialmente no Museu do Futebol, em São Paulo, dei­xou bem claro que colocará o time para jogar no ataque. E o pensamento de colocar a equipe para frente foi o que o motivou para comandar uma equipe brasileira.

“Hoje o pensamento fute­bolístico olha primeiro para trás para depois olhar para frente. A característica atual é neutralizar e não propor. Mi­nha ideia é pensar para frente. Tentarei colocar minha ideia em um clube que teve craques como Pelé e Neymar, que nos obrigam a jogar para frente”, afirmou. “Estou nesse lugar que é o centro do futebol. Da­qui do Brasil saem os melho­res jogadores para a Europa. É importante tentar encontrar e potencializar o talento. É um desafio”, complementou.

Sampaoli chegou com uma hora de atraso em sua apresentação, o que mudou todo o cronograma do San­tos para sua apresentação. A assessoria antecipou o café de boas-vindas e realizou tam­bém o sorteio de alguns brin­des que seriam feitos somente após a coletiva. Por volta das 15h, o argentino apareceu junto com o presidente do Santos, José Carlos Peres.

O mandatário presenteou o novo treinador com a ca­misa 10 do clube. O coman­dante chegou no domingo ao Brasil e foi recepcionado com festa por cerca de 200 torce­dores santistas no seu desem­barque. “Isso é uma grande motivação. A confiança e expectativa que os torcedo­res depositam em mim só me fazem querer ainda mais um grande trabalho”, afirmou.

Sampaoli também co­mentou sobre os treinadores brasileiros. Apesar de elogiar Tite e Luiz Felipe Scolari, re­conheceu que pensa o fute­bol de maneira diferente. “São técnicos de muita capacidade, com estilos diferentes, mas que respeito muito. O Tite, da seleção, é muito respeitado. O Scolari também. São treinado­res que não têm a mesma ideia que eu, mas são muito respei­tados. Vai ser duro impor essa minha estrutura que já deu resultado no futebol brasilei­ro. Tomara que possa com­petir com os grandes aqui no Brasil”, projetou.

O argentino substitui Cuca, ausente das atividades profis­sionais por conta de problemas cardíacos. Seu último trabalho foi na seleção da Argentina, pela qual não teve uma boa campanha na Copa do Mundo da Rússia – caiu nas oitavas de final para a França. Ele chega, a princípio, com um auxiliar e um preparador físico. Novos profissionais devem ser con­tratados posteriormente “As alegrias no futebol são passa­geiras. Mas as tristezas demo­ram muito para passar. Uma das minhas maiores tristezas foi não dar à seleção argentina um título”, comentou.

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