Tribuna Ribeirão
Saúde

Secretaria amplia rede de armadilhas contra Aedes

Número de casos confirmados já supera os 21 mil

A Secretaria Municipal de Saúde inicia a segunda fase da implantação das Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), as armadilhas contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Desta vez, os agentes do Departamento de Vigilância em Saúde miram locais como depósitos de sucatas e ferros-velhos, que acumulam grande potencial de criadouros. 
 
Ao todo, serão instaladas 800 armadilhas em 224 pontos dos distritos Sul, Oeste e Norte da cidade. “Sabemos que estes locais acabam reunindo grande quantidade de materiais que podem acumular água. Por isso, estamos levando as armadilhas para esses espaços”, afirma Luzia Márcia Romanholi Passos, diretora do DVAS. 
 
De acordo com Luzia Márcia, somada a outras ações de prevenção, essa estratégia é essencial para que a cidade esteja preparada para o próximo período de chuvas, quando o risco de criadouros aumenta significativamente. Na primeira etapa, iniciada em maio, 830 armadilhas foram instaladas em casas e comércios de bairros da Zona Oeste, entre eles Vila Virgínia, Parque Ribeirão Preto, Vila Guiomar e Jardim Piratininga. 
 
Atualmente, esses dispositivos estão passando pela terceira manutenção. O DVAS identificou que os mosquitos têm acessado as armadilhas, já que são encontradas larvas em seu interior. Porém, essas larvas não se desenvolvem. O material coletado é levado ao laboratório do DVAS, onde passa por acompanhamento para monitorar a evolução e eficácia da medida. 
 
As armadilhas, desenvolvidas pela Fiocruz Amazônia,foram enviadas à Ribeirão Preto pelo Ministério da Saúde. Agentes de endemias receberam capacitação para o manuseio. No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados.  
 
A cidade fechou 2024 com 44.640 vítimas (dado revisado) do mosquito Aedes aegypti, maior volume da história da cidade. Supera em 27,39% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.597 a mais. Também soma 32.338 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,87%, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde.  
 
Em 2025, até 13 de agosto, já são 21.280 casos confirmados além de 34.168 sob investigação , contra 41.461 do mesmo período do ano passado. São 20.181 a menos e queda de 48,67%. Já são onze óbitos por causa da dengue neste ano: quatro em janeiro, outro em fevereiro, quatro em março e dois em abril, entre eles a de um menino de seis anos.  
 
As demais vítimas são sete idosos acima de 60 anos – quatro senhoras e três senhores – e três adultos na faixa de 20 a 39 anos, dois do sexo feminino e um dos masculinoHá dois óbitos sob investigação, ambos de  homens acima de 60 anos.  
 
Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 80 óbitos por dengue no município. Neste ano, são 6.623 casos de dengue na Zona Leste, 5.039 na Oeste, 4.142 na Sul, 2.748 na Central e 2.728 na Norte de Ribeirão Preto. 
 
Em 2025, dos 21.280 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 8.037 têm entre 20 e 39 aos, 5.721 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 2.817 têm mais de 60 anos, 2.811 são do grupo de 10 a 19 anos, 1.173 são crianças de 5 a 9 anos, 587 têm entre 1 e 4 anos e 134 vítimas tem menos de 1 anos.  

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