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Abrasmercado tem inflação de 1,40%  

Prato preferido do brasileiro está mais caro: na cesta de itens básicos da Abras, as principais altas vieram do feijão (+9,70%) e do arroz (+6,39%) (Reprodução/Redes Sociais)

A Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados –, cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, subiu 1,40% na passagem de dezembro para janeiro, de R$ 722,57 para R$ 732,69, acréscimo de R$ 10,12.

É o maior valor desde o último mês de junho (R$ 741,23). Em comparação com os R$ 754,98 de janeiro do ano passado, a queda chega a 2,95%, desconto de R$ 22,29. Em doze meses, em relação aos R$ 752,04 de fevereiro de 2023, a deflação é de 2,57%, abatimento de R$ 19,35. A cesta mais barata no período foi constatada em setembro (R$ 705,21)

Evolução – Fechou o ano passado com deflação de 4,22% em doze meses, maior queda anual registrada desde 2017, quando ficou em -7,05%. Em dezembro, registrou inflação de 1,35% em relação a novembro, saltando de R$ 712,94 para R$ 722,57, acréscimo de R$ 9,63. A pesquisa é elaborada e divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Fatores – Na cesta de itens básicos as principais altas vieram do feijão (+9,70%), do arroz (+6,39%), do óleo de soja (+2,84%), da farinha de mandioca (+2,27%), açúcar refinado (+0,85%), do café torrado e moído (+0,80%), do leite longa vida (+0,71%).

Dos produtos da cesta de hortifruti, que vem sendo impactada por redução na oferta devido a problemas climáticos, as principais altas foram batata (+29,45%) e tomate (+2,96%).Já a queda foi puxada por cebola (-5,57%). Na cesta de proteína animal os recuos vieram da carne bovina – cortes do dianteiro (-2,02%) e do ovo (-1,81%). 

O preço do pernil registrou estabilidade no mês. No acumulado de doze meses o corte suíno registra queda de -2,74%. Dentre os lácteos as principais quedas foram leite em pó integral (-0,48%), margarina cremosa (-0,94%). As altas foram registradas nos queijos muçarela e prato (+0,95%).

Na categoria de higiene e beleza, o recuo foi registrado em papel higiênico (-0,97%). As demais variações foram: creme dental (+0,46%), xampu (+0,42%), sabonete (+0,24%). Na cesta de limpeza houve retração em água sanitária (-0,90%) e sabão em pó (-0,59%). As altas foram registradas em detergente líquido para louças (+0,48%) e desinfetante (+0,22%).

Básicos Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), a inflação registrada foi de inflação de 1,28% em janeiro, passando de R$ 302,24 para R$ 306,11, acréscimo de R$ 3,87. Na comparação anual, em relação aos R$ 318,35 de janeiro de 2023, a deflação chega a 3,84%, abatimento de R$ 12,24.

Em doze meses, em relação aos R$ 320,22 de fevereiro do ano passado, a deflação acumulada chega a 4,41%, ante 4,82% até dezembro. São R$ 14,11 a menos. Havia subido 1,45% no mês anterior contra os R$ 297,92 de novembro, aporte de R$ 4,32. O valor mais baixo em doze meses pertence a outubro (R$ 296,09). O mais alto é de abril (R$ 322,46).

A principais altas de preços em janeiro foram registradas em feijão (+9,70%), arroz (+6,39%), do óleo de soja (+2,84%), farinha de mandioca (+2,27%), açúcar refinado (+0,85%), café torrado e moído (+0,80%), leite longa vida (+0,71%), massa sêmola de espaguete (+0,12%). Dentre as quedas estão farinha de trigo (-1,78%), a carne bovina – corte do dianteiro (-2,02%) e margarina cremosa (-0,94%). 

Sudeste – Na Região Sudeste, subiu de R$ 732,67 em dezembro para R$ 742,73 em janeiro, acréscimo de R$ 10,06 e alta de 1,37%. No primeiro bimestre deste ano, segundo a Abras, o setor abriu 41 novas lojas no país, sendo que 34 são novas e sete foram reinauguradas.

Dentre as novas lojas, 21 são supermercados e 13, atacarejos. Em 2023, o setor supermercadista aportou recursos em 158 lojas a mais do que no ano anterior encerrando o período com 666 lojas, sendo 382 novas e 284 reinauguradas.

Os formatos reinaugurados somam 117 lojas a mais do que no ano anterior (167 lojas). Registra-se ainda um crescimento maior do formato supermercado (220 lojas) em relação ao atacarejo (162) na comparação com o ano anterior. Em 2022, foram inaugurados 174 supermercados e 167 atacarejos.

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