Tribuna Ribeirão
Cultura

Artista de RP terá 2 obras na BINaïf

FOTOS: DIVULGAÇÃO/REINALDO ROMERO

O artista plástico Reinaldo Romero, de Ribeirão Preto, teve duas de suas obras sele­cionadas para a 3ª Bienal In­ternacional de Arte Naïf (BI­Naïf 2021). Os quadros “Três Buritis” e “Floooresta!!” esta­rão expostos ao lado de telas das maiores “’feras” do estilo no Brasil e de outros países.

A terceira edição da Bie­nal Internacional de Arte Naïf (Totem Cor-Ação) acontece­rá de 25 de setembro a 13 de novembro, Museu Municipal de Socorro, instância turís­tica no Estado de São Paulo. “Estou extremamente feliz por representar minha cida­de Ribeirão Preto na BINaïf e também no Salão Paulista de Arte Naïf ”, diz Romero.

“Comecei a pintar em 2004, mas por conta das mi­nhas atividades profissionais, tive com várias pausas e ainda não tenho uma grande pro­dução. Na BINaif, estou entre grandes ‘feras’ e ícones da arte naïf de São Paulo, do Brasil, da América do Sul e de outros continentes. A cultura popu­lar brasileira, arte indígena, africana são minhas fontes de inspiração à elas, e aos mestres destas culturas e da arte naïf minha gratidão”, agradece.

O 1º Salão Paulista de Arte Naïf, no Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS­-SP), vai até 29 de agosto. De­pois, entre 27 de novembro e 8 de janeiro de 2022, ficará em exposição no Museu Mu­nicipal. A mostra também acontece online, nas redes sociais e no site http://www.spartenaif.com.br/.

A obra de Reinaldo Rome­ro – que também é educador socioambiental, turismólogo e ambientalista – seleciona­da para este salão é “Igreja do samba”. Telas de mais três ar­tistas de Ribeirão Preto parti­cipam desta primeira edição. Estão na lista “A praça”, de Cris­tina Ravagnani; “A devota”, de Shila Joaquim; e “Lavadeiras”, de Terezinha Sordi, a “Thiê”, que morreu de covid-19 e está sendo homenageada no Salão Paulista de Arte Naïf deste ano.

As três obras de Reinaldo Romero: “Três Buritis” e “Floooresta!!” estarão na 3ª BINaïf e “Igreja do samba” participa do Salão Paulista de Arte Naïf

 

A primeira edição do Salão Paulista de Arte Naïf – reali­zado pela Totem, Barthô Naïf e Cia Arte Cultura – home­nageia José Antonio da Silva (1909-1996) e apresenta mais de 190 obras de artistas de 39 cidades do Estado de São Pau­lo, compreendendo os que fo­ram selecionados por meio de edital público, que recebeu 141 inscrições, e convidados, entre eles Graciete Ferreira Borges, a última companheira de Silva.

Como homenagem póstu­ma, o salão vai expor também obras de artistas paulistas íco­nes da arte naïf como Agosti­nho, Aparecida Azêdo, Cássio M’Boy, Djanira da Motta e Sil­va, Iracema Arditi, Maria Au­xiliadora, Ranchinho, Raquel Trindade e “Thiê”, de Ribeirão Preto. A proposta é fomentar a arte naïf paulista criando um espaço de valorização, difusão e circulação das obras e dos artis­tas pertencentes a esta estética.

Esta primeira edição esta­belece um diálogo conceitual e material com as obras do acervo do MAS-SP, apresen­tando – além da “Via Sacra” de Silva – 28 esculturas popu­lares do Vale do Paraíba dos séculos XVIII e XIX, escul­pidas em nó de pinho, pelos africanos e descendentes; e dez esculturas “Paulistinhas”, de Benedicto Amaro de Oli­veira (1848-1923), o “Dito Pituba”, em barro cozido, do século XIX, que pavimentam o aparecimento de uma arte naïf paulista.

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