Tribuna Ribeirão
Economia

Black Friday’ – Vendas acima de R$ 20,5 mi em RP

A “Black Friday”, tradicional data sazonal do varejo ameri­cano que acontece na próxima sexta-feira, 23 de novembro, logo após o Dia de Ação de Gra­ças americano, já conquistou os brasileiros e o comércio ribeirão -pretano. De acordo com o site oficial do evento (www.black­friday.com.br), no ano passado a ação alcançou a marca de R$ 2,1 bilhões no País – um cres­cimento de 16% em relação ao período anterior –, sendo mais de R$ 20 milhões somente em Ribeirão Preto.

Em 2018, a movimentação deve ser recorde ao ultrapassar os R$ 2,5 bilhões no Brasil, au­mento de 19% se comparado com o ano passado – aporte de R$ 400 milhões –, segundo esti­mativa de dados gerados a partir do histórico das edições anterio­res e com base no tráfego do site idealizador do evento.

Em Ribeirão Preto, a previ­são de vendas nas lojas físicas e online é de R$ 20,5 milhões, alta de 2,5%, acréscimo de R$ 500 mil. No estado de São Paulo, os lojistas esperaram faturar mais de R$ 916 milhões.

A previsão de faturamento em Ribeirão Preto correspon­de a 0,82% do total de negócios estimado para o país e 2,24% do previsto para o estado. As lojas dos quatro shopping centers, da região central, dos bairros e dos principais corredores comerciais – avenidas da Saudade (Campos Elíseos) e Dom Pedro I (Ipi­ranga) e Boulevard – apostam na promoção para alavancar as vendas. A expectativa de vendas na “sexta-feira negra” é positiva, com descontos de até 70%. A estimativa foi gerada a partir do histórico das edições anteriores e com base no tráfego do portal idealizador da ação no Brasil. O movimento equivale a 13 vezes a média de um dia comum.

O Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Re­gião (Sincovarp) está ainda mais otimista e espera crescimento de 10% a 20% nos negócios neste mês, mas já contando com a an­tecipação das vendas do Natal. Segundo o presidente Paulo Cé­sar Lopes, muitos consumidores aproveitam o período de ofertas para antecipar as compras de final de ano. “Os clientes aguar­dam a ação para comprar um produto desejado com melhor preço. Cada lojista desenvolve a sua própria ação. Alguns já estão com promoções, ou seja, anteci­param as ofertas e, outros, pro­longarão para os dias seguintes à ‘Black Friday’”, explica.

“Este crescimento ano a ano ocorre desde quando trouxemos o evento para o Brasil em 2010 e demonstra o diferencial da ‘Black Friday’ daqui: ela já nas­ceu inclusiva por conta do foco no comércio eletrônico, já que o ambiente digital possibilita a participação de todos, inclusive fora dos grandes centros, afinal basta ter internet para aprovei­tar” esclarece Ricardo Bove, di­retor do site blackfriday.com.br. Ainda, segundo o idealizador, as principais intenções de compras para a edição de 2018 seguem o mesmo perfil dos anos ante­riores: busca por produtos de maior valor agregado e de de­sejo. O destaque fica por conta dos smartphones, seguido por televisores, notebooks e eletro­domésticos.

Do ponto de vista regional, o Sudeste continua sendo respon­sável pelo maior faturamento em números absolutos. Em con­trapartida, todas as outras regi­ões possuem um crescimento percentual maior, aumentando sua participação na Black Friday ano a ano. No Sudeste, as vendas devem ultrapassar a casa dos R$ 1,5 bilhão em 2018, o que repre­senta um faturamento mais de cinco vezes maior do que o reali­zado em 2013.

“Black Friday”
Pouco mais de um terço (37%) das compras da “Black Friday” deste ano, a megaliqui­dação do varejo marcada para a próxima sexta-feira, é antecipa­ção de compras de Natal. Os da­dos fazem parte de uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Ferraz Pesquisa de Merca­do para saber as grandes tendên­cias do evento deste ano.

A maioria dos consumido­res quer aproveitar a liquidação. Eles também estão dispostos a gastar um pouco mais nas lojas físicas e no comércio eletrônico. Neste ano, o desembolso médio nesses canais de vendas deve ser de R$ 1.283 por pessoa. No ano passado, o gasto médio da “Bla­ck Friday” nas lojas físicas e no comércio online tinha sido de R$ 1.178, segundo o Ebit, con­sultoria especializada em infor­mações do canal eletrônico.

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