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29 de março de 2024 | 10:20
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Chuva de granizo e calor em Ribeirão

A Defesa Civil voltou a alertar a região e todo o interior paulista sobre uma forte onda de calor, com índices críticos de umidade relativa do ar para os próximos dias no estado de São Paulo. Já faz uma semana que a temperatura voltou a ficar acima de 35 graus Celsius em Ribeirão Preto.

Porém, uma frente fria que avança do sul ganhou força, rompeu a massa de ar quente e provocou chuva em Ribeirão Preto nesta segunda-feira, 28 de setembro. Choveu entre cinco e dez milímetros entre o final da tarde e a noite de ontem. A água começou a cair por volta das 17h30, na Zona Sul da cidade, onde choveu granizo.

Às 21 horas, já estava chovendo na Zona Norte. A temperatura des­pencou para 20º C no mesmo horário. A umidade relativa do ar subiu para 64%. A chuva chegou com ventos fortes, raios e trovoadas. No entanto, o restante do dia foi de muito calor, e a previsão é de calorão para a semana.

Nesta segunda-feira, os termômetros marcaram 37ºC entre 15 e 17 horas, com 19% de umidade e ventos de onze quilômetros por hora (km/h), repetindo o cenário do final de semana, quando a tempe­ratura também chegou a 37ºC no sábado (26) e no domingo (27), segundo o site Climatempo.

O jeito foi apelar para água e sorvete, além de ventiladores e am­bientes com ar-condicionado. Na tarde do dia 10, a cidade registrou 38ºC, a temperatura mais elevada do ano, registrada em pleno inverno. A Lagoa do Saibro, na Zona Leste de Ribeirão Preto, área de recarga do Aquífero Guarani, chegou a secar.

Ainda segundo o Climatempo, a previsão para esta terça-feira (29) é de mínima de 21ºC e máxima de 40ºC, com a umidade entre 12% e 50% e sem possibilidade de chuva. Para quarta-feira (30) o quadro é ainda mais desolador. A temperatura deve oscilar entre 23ºC e 41ºC, com a umidade entre 12% e 35%.

O quadro é o mesmo para quinta-feira, 1º de outubro, e sexta-feira (2). A diferença é que a umidade relativa do ar não deve passar de 32%. O ideal é de 60%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Abaixo de 30% o município entra em estado de atenção e quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta. Abaixo de 12% já é considerado um caso de emergência.

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