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19 de abril de 2024 | 23:51
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Ciência e Tecnologia

Clubhouse: conheça a rede social para conversas por voz

Você com certeza conhece alguém que não suporta receber áudios no WhatsApp, por exemplo. Mas acredite, há quem goste, e muito, de aplicativos que oferecem suporte para diálogo por voz. É o caso dos usuários do app Clubhouse.

Direcionado a um grupo seleto e com a participação de celebridades, a aplicação é uma alternativa para as redes sociais tradicionais.

O aplicativo foi lançado recentemente e obteve fãs por todo o mundo. Em um primeiro momento, ficou famoso entre profissionais e entusiastas da área da tecnologia, inclusive do Vale do Silício. Apesar de estar disponível, por enquanto, apenas para iPhones, já possui mais de 600 mil usuários.

Como funciona o Clubhouse

O Clubhouse trata-se de uma espécie de podcast aberto, ou seja, qualquer pessoa pode ouvir os chats de áudio que estão em andamento. As salas são temáticas e podem ser filtradas de acordo com os gostos do usuário. Quem participa do app, pode encontrar chats com palestras, músicas, papos sobre tecnologia, entre outros assuntos.

O aplicativo ainda oferece a possibilidade de chats privados, quando o usuário quer aproveitar o espaço apenas com os amigos, por exemplo.

No entanto, um dos grandes atrativos do Clubhouse é o modo de ingresso no app: apenas por convite. O método traz a ideia de exclusividade, o que “enche os olhos” dos interessados em entrar na rede. Para participar do grupo, você precisa ser convidado por algum usuário.

De qualquer forma, sobre este aspecto, a rede social afirma que tem trabalhado para expandir seu acesso, mas que, em primeiro lugar, prezará pela qualidade do serviço já prestado.

Oprah Winfrey, Kevin Hart, Drake, Chris Rock e Ashton Kutcher são alguns dos famosos adeptos do Clubhouse. Para os fãs destes artistas, entrar no aplicativo é uma oportunidade única, visto que as chances de uma conversa com o ídolo tornam-se maiores na plataforma.

Zero vestígios

Mas nem tudo é perfeito. O Clubhouse não possui meios de gravar conversas e armazená-las, o que dá espaço suficiente para o desenvolvimento de discursos de ódio, racismo, etc., sem que ao menos provas sejam deixadas.

Segundo observa o Vanity Fair, “na bolha que é o Clubhouse, monólogos pseudo-intelectuais de usuários poderosos podem passar despercebidos, deixando-os livres para promover ideias racistas sob o pretexto de fazer perguntas legítimas ou bancar o advogado do diabo”.

Em resposta, a aplicação afirmou que “condena inequivocamente todas as formas de racismo, discurso de ódio e abuso, conforme observado em nossas Diretrizes da comunidade e Termos de Serviço, e tem procedimentos de confiança e segurança em vigor para investigar e resolver qualquer violação dessas regras”.

Sobre isso, em julho, o site The Verge revelou que a aplicação ainda não tinha um plano para moderar conteúdo na plataforma e aumentar a segurança de seus usuários neste sentido.

Considerando todos os pontos, apenas uma das duas opções poderá se cumprir. Ou o Clubhouse se tornará ainda mais popular e ganhará o mundo, ou ele desaparecerá em breve, engolido pelas redes já consolidadas.

Via: Mashable

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