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Coronavírus – Parte VI: como reforçar as defesas do corpo

O coronavírus, como sabemos, foi identificado no final do ano passado em uma cidade chinesa em um paciente que havia falecido de uma pneu­monia grave e cuja causa foi um vírus até então desconhecido. A vítima foi um habitante da zona rural dessa cidade, que antes do óbito contaminou membros da equipe médica que o atenderam, bem como a outras pessoas da comunidade. Cientistas chineses conseguiram identificar esse vírus que havia se disseminado contaminando um grande número de pessoas.

A partir daí o vírus foi levado para outros países inicialmente os mais próximos da China e a seguir para o resto do mundo. Hoje o vírus está presente em todos os continentes causando doença e morte onde ele esteja presente. Em nossa coluna semanal neste periódico estamos formatando um modelo de perguntas e respostas para facilitar o enten­dimento dos nossos leitores.

Hoje, além de continuar fornecendo informações sobre o estado atu­al da doença, vamos ainda ajudar os nossos leitores, com o que, do pon­to de vista científico e médico, as pessoas podem (e devem) fazer para reforçar os mecanismos de defesa do corpo humano, para assim, poder estar mais fortes no sentido de se prevenir contra esse corona vírus, bem como contra qualquer outro agente causador de infecções.

1) Nos últimos oito dias qual a situação do mundo em relação ao coronavírus?
Podemos dizer que houve uma melhora principalmente na China, com poucos casos novos e redução muito grande do número de mortes. Por outro lado, em outras partes do mundo como é o caso da Europa Oci­dental onde principalmente países como a Itália, Espanha e Reino Unido continuam tendo aumento tanto de infectados como de óbitos. Já nos Estados Unidos o vírus se disseminou de maneira surpreendente levando a infectar e também levar ao óbito um número muito grande de pessoas.

2) E no Brasil?
É muito preocupante a nossa situação, pois o vírus está atingindo cada vez mais os brasileiros. Inicialmente atingia população de viajantes, mas agora está atingindo qualquer pessoa, inclusive comunidades peri­féricas, tribos indígenas, pessoas que moram em condições de higiene precárias etc. Daí a preocupação no Brasil ser maior ainda. A dissemi­nação no Brasil difere de outros países por ser mais lenta.

3) Do ponto de vista médico e científico o que uma pessoa pode fazer para tentar resistir melhor a uma possível infecção como essa do coronavírus?
Bem, as medidas mais eficazes consistem na prevenção que já tivemos a oportunidade de comentar aqui e os órgãos de divulgação têm feito com insistência. Então, quero dizer que qualquer infecção é combatida ini­cialmente pelos mecanismos de defesa do corpo e que damos o nome de Sistema Imunológico ou Imune e quanto mais reforçado ele estiver, mais fácil fica para a pessoa enfrentar qualquer doença infecciosa ou não.

Em qualquer caso a alimentação é fundamental. Isto porque, é nos alimentos que existem todas as proteínas, vitaminas e sais minerais que o nosso corpo necessita. Uma dieta que nocauteia chamamos de balan­ceada, quer dizer, uma refeição em que todos os ingredientes entram na proporção certa, é decisiva para que a pessoa possa reforçar os mecanis­mos de defesa do corpo. Inicialmente as fontes de proteínas representa­das pelas carnes vermelhas, brancas (frango, peixes), ovos, cereais como o arroz, o feijão, trigo representado pelo pão em suas diversas formas, constituem fontes de alimentos fundamentais para a nutrição humana e que contribuem na devida proporção para reforçar os mecanismos de defesa do corpo.

Agora vem outros componentes que são também decisivos para re­forçar nossas defesas: as frutas, verduras e legumes devem ser consumi­dos diariamente, pois são fontes ricas em vitaminas e sais minerais que o nosso corpo como um todo necessita, além de reforçar o nosso sistema imunológico contra qualquer tipo de infecção inclusive e principalmente contra o novo coronavírus. Os sucos das diversas frutas também devem ser consumidos diariamente e de preferência não industrializados e sem açúcar, já que as frutas já tem o gosto adocicado não necessitando de acrescentar açúcar. (Continua na próxima semana).

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