Ribeirão Preto está no meio de uma polêmica envolvendo o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde. Na terça-feira, o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) apontou que a cidade está entre as 65 paulistas em estado de alerta contra o mosrquito transmissor da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, entre outras doenças. O Índice de Infestação Predial (IIP) no município está em 1,3% – inferior ao do ano passado, de 1,6%. A maioria dos criadouros (113) está nas residências (ralos, pratos de vasos para plantas, calhas, garrafas pet e outros recipientes) e no lixo (nove focos).
Segundo o ministério, até 3,9% de infestação significa estado de alerta. Acima desse percentual passa a vigorar o estado de risco, muito mais grave e que indica uma provável epidemia. Nesta quarta-feira 928), porém, a Secretaria da Saúde de São Paulo informou há apenas seis cidades no Estado em situação de risco, e Ribeirão Preto é uma delas. No total, foram 604 municípios analisados pela pasta – dos 645 paulistas. “Portanto, o Estado encontra-se em situação satisfatória, de modo geral”, acrescenta pasta.
A Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, informa que todos os dados referentes à densidade larvária do Aedes aegypti foram enviados ao Ministério da Saúde dentro do prazo estipulado por portaria federal – 24 de novembro. Já o governo federal diz que recebeu os dados, mas que o IIP está em 1,3%. O Estado, no entanto, não divulgou qual o índice de infestação predial. O Ministério diz ainda que apenas 65 cidades paulistas estão em alerta e que não há nenhuma em situação de risco. Todos os dados partem da Secretaria Municipal da Saúde, que deve se manifesta nesta quinta-feira (30).