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19 de abril de 2024 | 21:42
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Ciência e Tecnologia

Medicamentos cardiovasculares não pioram a Covid-19, diz estudo

Um artigo publicado no British Journal of Clinical Pharmacology apontou que medicamentos cardiovasculares não influenciam na gravidade da infeção por Covid-19 e nem na probabilidade de internações e mortalidade de pacientes que estejam com a doença

Os pesquisadores analisaram centenas de estudos publicados até novembro de 2020 sobre o tema. Os estudos foram separados em dois tipos de análise: 429 participaram de uma pesquisa qualitativa e 390 em uma pesquisa quantitativa.

Ilustração 3d de coração humano e seus vasos sanguíneos
Medicamentos cardiovasculares não pioram Covid-19. Imagem: Explode/Shutterstock

“Esta é a análise mais abrangente da extensa quantidade de dados publicados nesta área”, afirmou o pesquisador chefe do estudo, Munir Pirmohamed.

Os resultados da pesquisa afirmam que todos os pacientes que fazem uso de medicamentos cardiovasculares devem continuar o tratamento, mesmo que tenham o diagnóstico positivo para Covid-19 ou que estejam em fase de suspeita da doença.

De acordo com o Medical Xpress, o pesquisador responsável também apontou que a pandemia ainda não acabou e que a base de dados continua a crescer todos os dias e, por isso, a análise será atualizada em breve.

Covid-19: variante Epsilon compromete proteção de vacinas e imunidade natural

Uma nova variante do SARS-CoV-2, vírus responsável pela Covid-19, está preocupando cientistas dos Estados Unidos. A variante Epsilon (B.1.427/B.1.429 ou CAL.20C) pode comprometer a proteção adquirida por meio de vacinas mRNA (RNA mensageiro) ou por meio de infecção pelo vírus.

De acordo com um artigo publicado na revista científica Science, cientistas analisaram os anticorpos neutralizantes produzidos pelas vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, além de analisar os anticorpos das pessoas que já foram infectadas pela Covid-19.

Nos dois casos foi apontada uma diminuição na proteção contra a Covid-19. No entanto, os anticorpos produzidos pela vacinação se saíram melhor do que aqueles produzidos naturalmente durante a infecção pela doença.

Via Olhardigital

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