Tribuna Ribeirão
Saúde

Pesquisa da UFSCar vai avaliar o desenvolvimento de bebês

Estudo vai analisar habilidades funcionais e participação social de crianças de todo o Brasil

Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está realizando o projeto de avaliação remota das habilidades funcionais e da participação social em crianças a partir de 12 meses. Para isso, familiares ou cuidadores de crianças entre 10 e 13 meses podem participar do estudo que pretende identificar possíveis atrasos no desenvolvimento desses bebês e orientar as famí­lias conforme cada caso.

A pesquisa é conduzida pela doutoranda e fisioterapeuta Raissa Abreu, sob coordenação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamen­to de Fisioterapia da UFSCar, e tem participação de outros fisioterapeutas do Laboratório de Análise do Desenvolvimento Infantil (LADI) da Universidade. Conta ainda com a parceria de médicos e centros de acompa­nhamento de bebês e crianças no estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

O projeto vai avaliar o desenvolvi­mento de crianças nas idades de 12, 18 e 24 meses, com o objetivo de identificar, o quanto antes, possíveis alertas para atraso no desenvolvimento. De acordo com os pesquisadores, o protocolo criado pela equipe tem a intenção de colocar a família como centro do cuidado da criança e identificar fatores externos que podem faci­litar ou dificultar suas atividades e participação.

As crianças avaliadas no estudo podem ter apresentado, ou não, algum risco ao nascer, como prematuridade; baixo peso; in­ternação em UTI; complicações como falta de oxigênio e neces­sidade de reanimação cardior­respiratória ou convulsões.

De acordo com os pesquisado­res, os estudos mostram que bebês que possuem esses tipos de risco podem ter atraso no desenvolvimento, e a fisioterapia nos primeiros dois anos de vida pode ajudar a diminuir esses atrasos, auxiliando no desen­volvimento do bebê, pois nessa fase as chances de recuperação são maiores.
Diante disso, as crianças par­ticipantes serão avaliadas, em formato online, aos 12, 18 e 24 meses, sendo que cada ava­liação ocorre em duas etapas: preenchimento de formulários e entrevista telefônica com o cuidador principal.

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