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19 de abril de 2024 | 18:55
Jornal Tribuna Ribeirão
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Policial do Capitólio morre após invasão

Um oficial da polícia do Capitólio dos Estados Unidos, Brian Sicknick, morreu em de­corrência dos ferimentos sofri­dos durante a invasão do local, sede do Poder Legislativo nos EUA, informou a polícia. Com isso, sobe para cinco o número de mortos nos protestos.

A invasão ao edifício, na quarta-feira, 6 de janeiro, ocor­reu enquanto parlamentares estavam no local para certificar a vitória do presidente eleito Joe Biden. “O oficial Sicknick estava respondendo aos distúrbios e foi ferido ao se envolver fisicamente com os manifestantes”, disse a polícia em um comunicado.

Ele morreu na quinta-fei­ra (7) depois de ser levado ao hospital quando desmaiou ao retornar à sua divisão, segundo a nota. De acordo com a mídia local, Sicknick tinha 40 anos. Autoridades da divisão de ho­micídios metropolitanos vão in­vestigar a morte do policial, que se juntou à Polícia do Capitólio dos EUA em 2008.

Anteontem, o chefe de po­lícia do Capitólio, Steven Sund, entregou uma carta de demissão e deixa o cargo em 16 de janeiro. A demissão de Sund foi solicitada pela presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, depois que a força federal encarregada de proteger o Congresso foi inca­paz de impedir a confusão.

Entenda o caso
Antes da sessão de certifica­ção de Biden, Donald Trump, candidato derrotado nas elei­ções de novembro, fez um dis­curso de cerca de três horas para uma multidão reunida na Praça do Obelisco, em Washington, onde também fica o Capitólio. No discurso, ele voltou a dizer que venceu as eleições.

Trump, que inicialmente elogiou o protesto, mais tarde condenou a violência, dizendo que os manifestantes deson­raram a sede da democracia norte-americana e devem ser responsabilizados. Além do policial, uma manifestante foi morta a tiros pelas autoridades e três pessoas morreram em emergências médicas.

A secretária de Transportes dos EUA, Elaine Chao, e a secre­tária de Educação, Betsy DeVos, renunciaram na quinta-feira, juntando-se a uma lista crescen­te de assessores que deixaram o governo de Trump em protesto contra a invasão do Capitólio.

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