Tribuna Ribeirão
Política

Procuradora-geral recorre contra decisão de Toffoli

A procuradora-geral da Re­pública, Raquel Dodge, recorreu nesta terça-feira, 23 de julho, contra decisão judicial que sus­pendeu o andamento de todas as investigações em curso que te­nham dados bancários ou fiscais repassados ao Ministério Público Federal (MPF) pelos órgãos de fiscalização e controle sem prévia autorização judicial.

O presidente do Supremo Tri­bunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou na última terça-feira (16) a suspensão de processos judiciais que tramitam no País onde houve compartilhamento do órgão sem uma prévia auto­rização judicial, ou que foram instaurados sem a supervisão da Justiça. A decisão do ministro atendeu a um pedido do filho do presidente Jair Bolsonaro, o se­nador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e teve repercussão geral.

No recurso – um embargo de declaração – a procuradora-geral sustenta que a decisão apresen­ta obscuridades que devem ser sanadas pelo ministro, de forma que possa ser analisada a possi­bilidade de apresentação de re­curso. Ela afirma, que “apenas em 2018, recebeu 414.911 informes de operações suspeitas dos entes legalmente obrigados, com indí­cios de crimes”.

“Somando-se a elas as 2.720.584 de operações em espécie, tem-se um total de 3 135.495 de comunicações feitas ao COAF em apenas um ano”. “Dividindo-se tal montante pelo número de dias úteis em 2018 (252), chega-se à proporção de 12.442 de comunicações recebi­das diariamente pelo Coaf. Ainda que se leve em consideração ape­nas as operações suspeitas, fo­ram 1.646 comunicações diárias no ano passado”, ressalta.

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