Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta terça-feira, 23 de fevereiro. A cidade está perto de supera a marca de 1.210 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.207, alta de 0,4% em relação aos 1.202 falecimentos computados até segunda-feira (22).
São 1.041 do ano passado e 166 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Quatro óbitos ocorreram no domingo (21) e um na segunda-feira (22). As vítimas são quatro homens e uma mulher com idades entre 43 e 83 anos. Três pacientes estavam internados em hospitais públicos e dois em instituições particulares.
A secretaria investiga se a senhora de 59 anos sofria de algum problema grave de saúde e tinham comorbidades. As outras quatro pessoas tinham comorbidades e eram portadoras de doenças cardiovascular, neurológica e hamotológica crônicas, diabetes mellitus, obesidade e hipertensão arterial.
A tendência ainda é de queda na comparação semanal. Entre 9 e 15 de fevereiro, ocorreram 29 falecimentos na cidade, um a cada cinco horas e 45 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 16 e 22 de fevereiro, foram confirmados mais onze óbitos, um a cada 15 horas e 25 minutos, recuo de 62,1% e 18 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 26 de janeiro e 8 de fevereiro foram 92 mortes, cerca de uma a cada três horas e 40 minutos. Entre 9 e 22 de fevereiro a cidade registrou 40 óbitos, cerca de um a cada oito horas e 25 minutos, 52 a menos e recuo de 56,5% em relação ao período anterior, 132 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 155 falecimentos, cinco por dia, 56 a mais do que os 99 de dezembro (três a cada 24 horas), alta de 56,6%, apesar de o boletim indicar 150 óbitos no mês passado. São 89 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas 16 ocorrências. Há o registro de 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.
A média móvel no início deste ano oscilou entre onze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). A mais baixa até agora é a de fevereiro deste ano, de 0,5%.
A de janeiro é de 2%. Em dezembro estava em 1,7%, seguida pela de novembro, de 1,1 %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro.
Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,7%. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 167,2 este mês (era de 127,8 em dezembro, 123,7 em novembro e 142 em janeiro). As mais baixas são de março (0,3) e abril (1,6) de 2020.
Em janeiro deste ano era de 18,6 e em fevereiro está em 0,6. Em dezembro estava em 14,1 e em novembro, de 5,3. Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro.
A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para doze no dia 4 de fevereiro. No dia 17 estava em 9,41, em 18 de fevereiro recuou para 8,29 e nesta terça-feira (23) era de 5,76. Estava em 3,51 em 30 de dezembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 660 homens (54,7%) e 547 mulheres (45,3%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu no último domingo (14) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 51,4 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 51.406. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.