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RP tem até dia 13 para explicar obras paradas

ALFREDO RISK/ARQUIVO

Termina em 13 de outubro o prazo estipulado pelo Tri­bunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), para que as prefeituras e os órgãos juris­dicionados, de âmbito estadual e municipal, enviem informa­ções atualizadas sobre as obras públicas que estão paralisadas ou atrasadas. A prestação de contas e a atualização dos da­dos do Cadastro de Obras de­vem incluir o período de abril a setembro de 2021, conforme determina o Sistema de Audi­toria Eletrônica (Audesp) do TCE para este ano.

Em caso de descumprimento ou de informações incompletas, os responsáveis ficarão sujeitos a sanções legais. Após o fim do prazo estipulado, o TCE compi­lará os dados e disponibilizará, no “Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas”, a atualização com base nas informações fornecidas até a data final de envio. Desde janeiro de 2019, os órgãos da administração di­reta e indireta do Estado e dos municípios paulistas passaram a prestar informações ao Tri­bunal de Contas sobre obras paralisadas ou atrasadas.

A partir dos dados envia­dos pelos jurisdicionados, o TCE começou a monitorar as obras públicas com proble­mas de cronograma e, desde abril de 2019, disponibiliza os detalhes para controle social por meio do “Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas”. A ferramenta permite verificar a relação de todos os contra­tos com problemas no Estado por áreas, municípios, tipos de empreendimentos, datas e valores contratuais. O painel pode ser acessado por meio do link www.tce.sp.gov.br/paineldeobras.

De acordo com as infor­mações disponíveis na ferra­menta, o Estado de São Paulo possuía, no primeiro trimestre deste ano, 1.156 obras atrasa­das ou paralisadas. Distribuí­das entre a capital e municípios do interior e do litoral paulista, os investimentos nesses proje­tos, em valores iniciais de con­tratos, superam a casa dos R$ 25 bilhões.

Até 12 de abril, 646 empre­endimentos estavam paralisa­dos e 510, atrasados. O setor que apresentava mais proble­mas era a Educação, com 252 obras, o equivalente a 21,8% do total. Ribeirão Preto apa­rece no levantamento com quatro obras, sendo uma de responsabilidade da prefeitura e três do Estado realizadas no campus da Universidade de São Paulo (USP).

No caso da prefeitura de Ribeirão Preto, a fiscalização refere-se à reforma do Centro de Convivência do Idoso, loca­lizado na avenida Saudade, nos Campos Elíseos, Zona Norte. Segundo o Palácio Rio Bran­co, a intervenção foi paralisada porque a empresa responsável abandonou a obra. “Como a verba é federal, será necessário nova analise da Caixa Econô­mica Federal e, após isso, será realizada uma nova licitação para conclusão da reforma o mais rápido possível”, infor­ma a Secretaria Municipal de Obras Públicas.

Com a atualização a ser feita pela prefeitura junto ao TCE, novas obras do Pro­grama Ribeirão Mobilidade deverão ser incluídas no pai­nel. Isso porque a construção de dois viadutos na Avenida Brasil – um no cruzamen­to com a Mogiana e o outro no entroncamento com a Thomaz Alberto Whately, na Zona Norte – e um túnel sobe a praça Salvador Spado­ni, interligando as avenidas Independência e a Presidente Vargas, na Zona Sul, também estão paradas.

A prefeitura rescindiu os contratos alegando abandono das obras por parte das cons­trutoras. A implantação de dois corredores de ônibus – um na avenida Saudade/rua São Paulo, nos Campos Elíseos, e outro na avenida Dom Pedro I, no Ipiran­ga, ambos na Zona Norte – tam­bém teve o contrato rescindido com a empresa responsável. Todas essas obras têm recursos federais. Já no caso do Estado, as obras atrasadas são as de instala­ção do sistema de ar-condicio­nado na sala de aula do Depar­tamento de Genética e a reforma da Biblioteca Central do campus de Ribeirão Preto da USP.

Segundo a assessoria de imprensa da universidade, em relação à instalação do sistema de ar-condicionado na sala de aula de cultura do Departa­mento de Genética, a obra foi finalizada em 7 de maio de 2020 e a atualização do site do TCE já foi providenciada. Já o contrato da obra da biblioteca com a empresa F.Garcia Em­preiteira de Obras Eireli foi rescindido em 12 de abril de 2019 em razão de inexecução parcial. A USP informa tam­bém que já pediu a atualização do site do Tribunal de Contas.

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